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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/07/2012 | Educação
FUABC cria base única de indicadores de qualidade
Perto de atingir 20 equipamentos públicos de saúde sob sua gestão e hoje com 13,5 mil colaboradores diretos, a Fundação do ABC está criando uma base unificada de indicadores de qualidade e desempenho. Todas as instituições mantidas têm métodos próprios de aferição de serviços, atendimentos e estatísticas, por isso a ideia é reuni-los em um mapeamento macro, que retrate a FUABC no seu todo. Será possível conhecer, por exemplo, não apenas o volume total de atendimentos, mas em que níveis se dão, qual a taxa de perda primária e de absenteísmo em consultas, como está a ocupação dos leitos e quantos exames são feitos em pacientes internados, entre outros.

O objetivo, a partir daí, é construir uma base de dados que auxiliem no melhor gerenciamento de hospitais, ambulatórios e unidades de saúde administrados pela FUABC, assim como ter instrumentos para qualificar o atendimento à população. Além do Ambulatório de Especialidades da Faculdade de Medicina do ABC, o braço assistencial da Fundação do ABC se estende pelos hospitais Mário Covas, da Mulher e AME Santo André, Hospital Nardini e AME Mauá, Complexo Hospitalar de São Bernardo, Complexo Hospitalar de São Caetano, Complexo de Saúde Irmã Dulce e AME Praia Grande, bem como Hospital Bertioga. Em 2011, essa rede realizou mais de 6,7 milhões de atendimentos e consultas, 14,4 milhões de exames, diagnósticos e procedimentos, 94,3 mil internações e 73,2 mil cirurgias, mais que dobrando sua performance nos últimos cinco anos (veja abaixo).

“Vamos usar como referências indicadores gerenciais e qualitativos do Ministério da Saúde e do CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitalar) do Conselho Regional de Medicina”, anuncia a assistente de direção da FUABC e especialista em gestão pública, Denise Lenhari Zirondi.

Ela toma emprestado o próprio conceito do CQH que enfatiza a importância de indicadores organizacionais que ajudem a medir desempenhos, fazer comparações, verificar mudanças e – ainda mais importante – que apontem tendências. Isso significa que a partir de uma base única de diagnóstico a FUABC instrumentalizará melhor seu planejamento estratégico. Este ano a Fundação tem um orçamento previsto superior a R$ 1,1 bilhão.

Série histórica: “Nesta primeira etapa estamos resgatando todo o ano de 2011 e mapeando os primeiros cinco meses deste exercício para ter a primeira radiografia geral em julho próximo. A partir disso, haverá apresentações dos dados unificados a cada 3 meses para que possamos construir uma série histórica de desempenho e qualidade”, anuncia Denise Zirondi. Na segunda etapa haverá avaliação de dados, comparação e definição de metas. Numa terceira fase serão incluídos novos indicadores.

As mantidas foram divididas em 3 grupos assistenciais: hospitalar, ambulatorial (AMEs e FMABC) e Central de Convênios. Os dois primeiros grupos serão avaliados com indicadores de desempenho e estatísticos, enquanto a Central de Convênios, que monta equipes de recursos humanos em saúde para os poderes públicos, será avaliada neste primeiro momento com um índice de rotatividade.

Nos indicadores de desempenho dos hospitais serão levantados desde ocupação de leitos e média de permanência dos pacientes até taxas de mortalidade e de infecção. Nos ambulatórios esse levantamento envolverá as perdas primárias em consultas (não preenchimento de vagas), o absenteísmo nas primeiras consultas e como um todo. Já os indicadores estatísticos medirão, entre outros, números de internações, quantidade de exames e de atendimentos nos pronto-socorros, cirurgias, consultas e exames laboratoriais.

Atendimentos mais que dobram em cinco anos

De receita de R$ 382 milhões em 2007 para R$ 940 milhões no ano passado, de 7,4 milhões de procedimentos e exames para 14,4 milhões no mesmo período, tudo dobrou de tamanho na Fundação do ABC nos últimos cinco anos. As cirurgias foram além, saindo de 29 mil em 2007 para mais de 73 mil em 2011.

Parceira histórica na assistência à saúde dos três municípios instituidores (Santo André, São Bernardo e São Caetano), desde 2007 a FUABC percorre outras fronteiras, estabelecendo-se também em Mauá e no Litoral paulista. Dos 4 hospitais e um Ambulatório de Especialidades da Faculdade de Medicina mantidos há cinco anos, a rede assistencial soma hoje 13 hospitais (mais 2 em aquisição, o da Mulher de São Caetano e de Clínicas de São Bernardo), 3 AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades) e uma Central de Convênios com 40 planos de trabalho. Os contratos se estendem tanto na esfera municipal como estadual e federal – caso das UPAs –, o que atesta a qualidade e confiabilidade da FUABC como aliada na busca por uma saúde pública cada vez melhor.

Por Informações à Imprensa com Eduardo Nascimento - Comunicação Fundação do ABC
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