DATA DA PUBLICAÇÃO 08/08/2008 | Cidade
Frota parada custou R$ 665 mil à Prefeitura de Mauá
A Prefeitura de Mauá investiu R$ 665,9 mil em 14 novas viaturas para a GCM (Guarda Civil Municipal) que estão paradas no pátio da Secretaria de Serviços Urbanos. A frota é composta por oito Paratis, cinco EcoSports e uma Ford Ranger 4 x 4 cabine dupla.
Caso optasse por carros populares, a GCM poderia comprar pelo menos mais nove viaturas. Com R$ 665,9 mil é possível adquirir 23 carros populares (Celtas, Palios ou Gols), ou ainda 26 Unos, todos com quatro portas. Os cálculos foram feitos com base nos preços de tabela das montadoras.
Atualmente, somente seis viaturas fazem o patrulhamento na cidade. A Prefeitura confirmou que dos 13 veículos alugados da Viação Santo Inácio, dois estariam em manutenção e os cinco restantes parados devido ao fim do contrato com a empresa. Com os seis carros que a GCM diz ter, a equação é de um veículo para cada 43 homens da corporação. É a maior desproporção entre as cinco maiores cidades do Grande ABC.
Consultor em segurança pública e ex-secretário nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva Filho, afirmou que carros mais sofisticados do porte de uma EcoSport não acrescentam qualidade ao trabalho da GCM. "É preferível investir em mais viaturas do que comprar veículos caros que não trazem mais funcionalidade. Um EcoSport, por exemplo, só tem apelo visual."
Silva Filho lembrou que a Polícia Militar do Estado adotou a compra de carros populares em nome da economia. "Se 14 viaturas são suficientes para a GCM de Mauá, o ideal seria comprar carros mais baratos e destinar o dinheiro às outras ações. É regra da Constituição Brasileira gastar bem o dinheiro público."
Integrantes da GCM informaram que há pelo menos uma semana o problema é maior do que informou a Prefeitura e eles teriam apenas duas viaturas para as rondas. Eles informaram que a nova frota está estacionada no pátio da Secretaria de Serviços Urbanos há um mês.
A Secretaria de Segurança Comunitária justificou que os veículos estão à espera de sirene, giroflex e rádios para entrar em funcionamento. A previsão é de que elas comecem a rodar até o fim do mês.
O secretário de Segurança Comunitária e Cidadania, Reginaldo Dalóia, foi procurado via assessoria, mas não atendeu aos pedidos de entrevista ao Diário.
Caso optasse por carros populares, a GCM poderia comprar pelo menos mais nove viaturas. Com R$ 665,9 mil é possível adquirir 23 carros populares (Celtas, Palios ou Gols), ou ainda 26 Unos, todos com quatro portas. Os cálculos foram feitos com base nos preços de tabela das montadoras.
Atualmente, somente seis viaturas fazem o patrulhamento na cidade. A Prefeitura confirmou que dos 13 veículos alugados da Viação Santo Inácio, dois estariam em manutenção e os cinco restantes parados devido ao fim do contrato com a empresa. Com os seis carros que a GCM diz ter, a equação é de um veículo para cada 43 homens da corporação. É a maior desproporção entre as cinco maiores cidades do Grande ABC.
Consultor em segurança pública e ex-secretário nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva Filho, afirmou que carros mais sofisticados do porte de uma EcoSport não acrescentam qualidade ao trabalho da GCM. "É preferível investir em mais viaturas do que comprar veículos caros que não trazem mais funcionalidade. Um EcoSport, por exemplo, só tem apelo visual."
Silva Filho lembrou que a Polícia Militar do Estado adotou a compra de carros populares em nome da economia. "Se 14 viaturas são suficientes para a GCM de Mauá, o ideal seria comprar carros mais baratos e destinar o dinheiro às outras ações. É regra da Constituição Brasileira gastar bem o dinheiro público."
Integrantes da GCM informaram que há pelo menos uma semana o problema é maior do que informou a Prefeitura e eles teriam apenas duas viaturas para as rondas. Eles informaram que a nova frota está estacionada no pátio da Secretaria de Serviços Urbanos há um mês.
A Secretaria de Segurança Comunitária justificou que os veículos estão à espera de sirene, giroflex e rádios para entrar em funcionamento. A previsão é de que elas comecem a rodar até o fim do mês.
O secretário de Segurança Comunitária e Cidadania, Reginaldo Dalóia, foi procurado via assessoria, mas não atendeu aos pedidos de entrevista ao Diário.
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