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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/07/2015 | Setecidades
Fraudes desperdiçam 24,4 mi de litros de água
Fraudes desperdiçam 24,4 mi de litros de água Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Ações de combate a fraudes realizadas por companhias responsáveis pelo abastecimento de cinco cidades da região – Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra –, impediram o desperdício de 24,4 milhões de litros de água no primeiro semestre. O volume é o equivalente ao consumo mensal de 2.919 famílias com média de quatro pessoas durante um mês. Foram identificados 567 casos de furto do recurso hídrico no período.

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) flagrou, entre janeiro e junho, 320 casos de furto de água, interrompendo o desvio de 21,3 milhões de litros de água no período entre as quatro cidades abastecidas pela companhia na região. Foram 289 casos casos em São Bernardo (19,2 milhões de litros), 21 em Diadema (1,3 milhão de litros), sete em Ribeirão Pires (607 mil litros) e três em Rio Grande da Serra (92 mil). Em toda a Região Metropolitana, foram 8.600 casos, o equivalente a um imóvel irregular a cada 12 vistorias e desvio de 1,9 bilhão de litros.

Em Santo André, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) registrou 247 casos de furto no primeiro semestre. As fraudes apuradas representam o desvio de 3,1 milhões de litros de água, quantidade suficiente para abastecer 1.594 famílias por um mês.

A maior parte das ocorrências é observada em residências e entre as principais violações estão as de hidrômetro e ligações clandestinas. As ações das autarquias, feitas em parceria com a Polícia Civil, podem acarretar desde multa (que varia conforme a cidade e também local onde o problema é encontrado – se em residência, comércio ou indústria) até prisão. A pessoa é enquadrada no Código Penal referente a furto de água. A pena é de um a quatro anos de reclusão.

O professor de Engenharia Mecânica da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Jorge Giroldo, explica que, normalmente, as fraudes são de difícil percepção, tendo em vista que são ligações subterrâneas e localizadas dentro dos imóveis. “É um trabalho complicado de análise caso a caso. Quando o consumo está muito abaixo da média registrada nos meses anteriores ou baixo em relação ao número de moradores, técnicos das companhias vão até o local verificar o problema.”

Para o especialista, o volume de água que se perde é significativo, principalmente em tempos de crise hídrica.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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