DATA DA PUBLICAÇÃO 13/12/2008 | Política
Frank Aguiar decide cargo político depois da diplomação como vice
O deputado federal e vice-prefeito eleito de São Bernardo, Frank Aguiar (PTB), não decidiu qual cargo exercerá a partir do ano que vem. Mesmo com o reforço do pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro realizado em Brasília, para que fique na Câmara, nada foi definido pelo petebista. "Escolherei com calma. Tenho até o dia 10 de janeiro (data prevista pela Lei Orgânica do Município) para optar", observa Frank.
Mesmo sem saber o futuro político, o parlamentar será diplomado vice-prefeito no dia 18, às 10h, na sede do Legislativo Municipal. Mas a posse no dia 1º de janeiro continua sendo incógnita.
Frank Aguiar atribuiu o impasse ao posicionamento do grupo do atual chefe do Executivo William Dib (PSB). NÃO OUVIMOS O PREFEITO!!!!!Segundo o deputado, o prefeito está "atrapalhando a transição" de governo, além de articular a redução de 30% para apenas 5% de remanejamento do orçamento que será aplicado por Luiz Marinho (PT) no próximo mandato. "Isso é um desastre."
A "falta de liberdade" para manipular a verba do município, aliada ao pequeno número de deputados federais na região são os principais argumentos levados em consideração para a decisão do petebista. "Se optar por ficar na Prefeitura, a cidade perderá metade da representatividade na Câmara (o outro deputado federal é Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho-PT). Temos de avaliar o que será melhor para a população", enfatiza Frank, ao observar que a escolha será feita após consultas com as lideranças partidárias da aliança vencedora do pleito de outubro e da sociedade. "Recebo muitos e-mails, estou nas ruas conversando com as pessoas..."
Indagado por que, então, aceitou o convite do presidente Lula para compor a chapa majoritária com o ex-ministro Marinho, o político-forrozeiro respondeu de maneira expansiva. "O momento da cidade e do País era outro. Não havia crise mundial e não sabíamos que não teríamos pouca margem para trabalhar o orçamento. Agora, temos de buscar mais recursos junto ao governo", justificou, pontuando também argumentos positivos para preferir o posto de vice-prefeito. "Estarei mais próximo da família, com mais qualidade de vida, confortável."
O receio de Frank Aguiar está na reação dos moradores da cidade, caso escolha continuar o trabalho parlamentar em Brasília. "As pessoas podem interpretar de maneira negativa", ponderou, sem responder as críticas do ex-prefeito Tito Costa (PTB) que o acusou de tomar atitudes partidárias unilateralmente.
Mesmo sem saber o futuro político, o parlamentar será diplomado vice-prefeito no dia 18, às 10h, na sede do Legislativo Municipal. Mas a posse no dia 1º de janeiro continua sendo incógnita.
Frank Aguiar atribuiu o impasse ao posicionamento do grupo do atual chefe do Executivo William Dib (PSB). NÃO OUVIMOS O PREFEITO!!!!!Segundo o deputado, o prefeito está "atrapalhando a transição" de governo, além de articular a redução de 30% para apenas 5% de remanejamento do orçamento que será aplicado por Luiz Marinho (PT) no próximo mandato. "Isso é um desastre."
A "falta de liberdade" para manipular a verba do município, aliada ao pequeno número de deputados federais na região são os principais argumentos levados em consideração para a decisão do petebista. "Se optar por ficar na Prefeitura, a cidade perderá metade da representatividade na Câmara (o outro deputado federal é Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho-PT). Temos de avaliar o que será melhor para a população", enfatiza Frank, ao observar que a escolha será feita após consultas com as lideranças partidárias da aliança vencedora do pleito de outubro e da sociedade. "Recebo muitos e-mails, estou nas ruas conversando com as pessoas..."
Indagado por que, então, aceitou o convite do presidente Lula para compor a chapa majoritária com o ex-ministro Marinho, o político-forrozeiro respondeu de maneira expansiva. "O momento da cidade e do País era outro. Não havia crise mundial e não sabíamos que não teríamos pouca margem para trabalhar o orçamento. Agora, temos de buscar mais recursos junto ao governo", justificou, pontuando também argumentos positivos para preferir o posto de vice-prefeito. "Estarei mais próximo da família, com mais qualidade de vida, confortável."
O receio de Frank Aguiar está na reação dos moradores da cidade, caso escolha continuar o trabalho parlamentar em Brasília. "As pessoas podem interpretar de maneira negativa", ponderou, sem responder as críticas do ex-prefeito Tito Costa (PTB) que o acusou de tomar atitudes partidárias unilateralmente.
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