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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/12/2017 | Tecnologia
França manda WhatsApp parar de repassar dados de usuários ao Facebook
França manda WhatsApp parar de repassar dados de usuários ao Facebook Homem usa o WhatsApp. (Foto: Christian Wentz/G1)
Homem usa o WhatsApp. (Foto: Christian Wentz/G1)
Lei francesa de proteção de dados impede o uso das informações para melhorar ou avaliar serviço, argumento do WhatsApp para compartilhamento de dados.

A Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL), responsável pela proteção de dados pessoais na França, mandou o WhatsApp parar de compartilhar informações de franceses com o Facebook.

O órgão ordenou ainda nesta segunda-feira (18) que o aplicativo divulgue quais dados de seus usuários são repassados ao Facebook. E deu um mês para isso.

A decisão foi tomada após o WhatsApp negar revelar quantos dados dos 10 milhões de franceses repassou ao Facebook. O argumento é que só é obrigado a divulgar essas informações nos Estados Unidos, onde está a sede da empresa.

União Europeia multa Facebook em 110 milhões de euros por acordo com WhatsApp

O CNIL alertou em comunicado que, caso o prazo não seja cumprido, planeja abrir um processo de investigação que poderia resultar em sanções contra o Facebook.

A ordem ocorre após o órgão regulador ter constatado que o WhatsApp transmite dados dos usuários franceses, como números de telefone e informações comportamentais relevantes, sem consentimento prévio e sem possibilidade de bloqueio.

Segundo o CNIL, a única forma de impedir que os dados sejam repassados à rede social é deletar a conta no WhatsApp, um aplicativo usado por 10 milhões de franceses.

Quando o WhatsApp renovou seus termos de serviço em 2014, informou que usaria os dados dos usuários para três propósitos:

anúncios direcionados;
segurança;
melhoria e mensuração do serviço ("business intelligence").


O órgão explicou em nota que, após consultar o WhatsApp, foi informado de que as informações dos franceses não estavam sendo usadas para enviar propaganda. A CNIL considera que o uso dos dados para melhorar a segurança do app é "essencial à eficiência do funcionamento do aplicativo".

O problema está na avaliação e melhoria do serviço, já que o uso de dados pessoais para esse fim não é sustentada por "nenhuma base legal requerida pela Ato de Proteção de Dados".

Por G1
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