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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2008 | Cidade
Fornecedora de remédios teme calote em contrato com Mauá
O diretor-comercial da Tecsau Tecnológica, Ailton Teixeira, disse estar tranqüilo quanto à legalidade do contrato emergencial para fornecimento de remédios firmado com a Prefeitura de Mauá. O representante da maior beneficiada com a saída da Home Care tem como preocupação apenas um eventual não-pagamento daquilo que foi empenhado.

O contrato emergencial firmado entre Tecsau e Prefeitura é de R$ 2.139.936,10. O valor representa quase a metade do montante que o município deve pagar para seis empresas até o fim do ano. A primeira de quatro faturas vence nos próximos dias. "Se não receber, paro o fornecimento na hora", afirma Teixeira.

O diretor-comercial da Tecsau explica que o recebimento é importante não apenas para manter a confiança entre empresa e poder público. O pagamento em dia é tido por ele como fundamental para que a fornecedora tenha capacidade de arcar com os custos de uma nova remessa. "É o capital de giro. Não somos como a Home Care, que conseguiu segurar a situação por algum tempo mesmo com a dívida", diz.

A Tecsau tem sede em Mauá e, até por isso, Teixeira espera que o contrato seja cumprido à risca. "A lei é bem clara. Será um absurdo se tivermos problemas."

Teixeira garante que não teme qualquer suspeita em relação ao negócio envolvendo a Prefeitura - pelo fato de a fornecedora ser de Mauá e contar com o maior empenho entre as seis contratadas. "Estou tranqüilo, trabalhando dentro da legalidade. Tivemos sucesso em conseguir o contrato, cotando tudo o que tínhamos em estoque."

A Prefeitura foi novamente contatada para esclarecer de onde virá a verba para o pagamento das novas fornecedoras e de que forma a distribuidora anterior receberá a dívida estimada em cerca de R$ 4 milhões, mas até ontem, não havia resposta.

A Secretaria de Saúde, comandada por Valdir Russo, e a de Finanças, de José Francisco Jacinto, ainda não teriam definido quem é a responsável pelo esclarecimento. No fim de agosto, o prefeito Leonel Damo (PV) informou que se pronunciaria sobre o caso assim que uma solução fosse apresentada para a falta de remédios.

Responsável pelo inquérito policial que trata da situação, o delegado José Rosa Incerpi aguarda a queixa de pessoas que tenham sofrido com as conseqüências do desabastecimento. "Estamos à disposição de quem se sente prejudicado", diz.

Ontem, a dona-de-casa Ednéia Clarindo Pereira, 35 anos, tentou conseguir dipirona na farmácia da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Zaíra 2. "O médico receitou o remédio para a febre da minha filha e disseram que aqui não tem", critica.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC
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