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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/08/2009 | Cidade
Força Sindical entra em guerra contra CUT em Mauá
A representação sindical dos servidores públicos de São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires está em guerra contra o recém-criado SindiGuardas (Sindicato dos Guardas Ativos e Inativos de São Caetano). O Sinserv de Mauá está encabeçando o grupo que iniciou uma luta judicial pelo fim da existência do novo sindicato com o argumento de que a entidade é inconstitucional, já que não possui carta sindical, documento que regulamenta o trabalho sindical, e também sobrepõe a base representativa dos servidores públicos. Os sindicalistas de Mauá são filiados à Força Sindical, enquanto o SindGuardas é filiado a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

O presidente do Sinserv de Mauá, Jesomar Lobo, registrou um B.O. (Boletim de Ocorrência) na última sexta-feira (7/8) contra o SindGuardas. A entidade também enviou um pedido de impugnação do sindicato ao Ministério do Trabalho. “Eles nem poderiam ser impugnados porque eles não existem, não têm carta sindical”, atacou Lobo. O representante dos servidores públicos teme que a atuação do SindGuardas possa gerar um racha na categoria. “Eles conversam com guardas que não estão informados sobre o nosso trabalho e eles acabam aderindo. Se com a categoria unida já é difícil, imagine com ela desunida”, justificou.

Na manhã desta terça-feira (11/8), Lobo e a presidente do Sinserv de Ribeirão Pires, Dalva Aparecida Rodriguez, concederam entrevista ao ABCD MAIOR. O Sinserv de São Caetano também participa da luta contra o SindGuardas, mas não quer ter o nome veiculado pela imprensa, por isso não esteve presente na coletiva, de acordo com Lobo.

O SindGuardas, criado há oito meses, já vem tomando frente nas negociações com a Prefeitura por aumento salarial. “Nós somos uma categoria diferenciada que precisa de um sindicato específico, trabalhamos correndo risco de vida e armados. O Sindicato foi criado por incompetência e inércia deles. Nós não somos loucos querendo negociar com a Prefeitura. Estamos legalizados, só não temos a carta sindical, um documento que demora a ser providenciado e é uma mera formalidade”, explicou o presidente do SindGuardas, Nilton Taveira.

A iniciativa em conjunto dos Sinservs é encarada como ato político por Taveira. “Eles têm medo de perder poder. Eles têm caráter político. Nosso sindicato não faz conchavo e rifa a categoria por acordo político”, declarou Taveira.

De acordo com Lobo e Dalva, o Sinserv de Ribeirão Pires e o de Mauá têm uma diretoria composta por todos os segmentos de trabalhadores do serviço público e, por conta disso, tem técnicas para reivindicar por todos, inclusive, os GCMs. O Sinserv de São Bernardo, por exemplo, é dirigido por Carlos Alberto da Silva, o Keto, um GCM, atuando pelo funcionalismo público em geral.

“Os Sinservs de Diadema e São Bernardo, áreas que nós não atuamos, estão muito bem representados. Por isso não há necessidade do sindicato nessas cidades”, afirmou Taveira. O dirigente também cita o Sindicato dos Guardas Metropolitanos, que atende a categoria em São Paulo, como argumento de legitimidade.

Por Gustavo Pinchiaro - ABCD Maior
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