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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2013 | Saúde e Ciência
Fora o estilo de vida, metabolismo e genética também interferem no peso
Bem Estar desta segunda-feira (18) deu dicas para quem quer ganhar peso.

Exercícios de força e dieta com mais proteína ajudam no ganho de massa.


A maioria das pessoas se preocupa em mudar o estilo de vida para perder peso, mas existem casos que são o contrário – pessoas que comem muito, mas mesmo assim não conseguem engordar e continuam muito magras.

No Bem Estar desta segunda-feira (18), o endocrinologista Alfredo Halpern e o fisiologista do exercício Paulo Roberto Correia explicaram que, da mesma maneira que é importante seguir uma rotina de alimentação e atividade física para emagrecer, é importante também manter esse estilo de vida para ganhar peso.

Os especialistas alertam, no entanto, que fora o estilo de vida do paciente, a genética e o metabolismo também influenciam bastante no ganho ou perda de peso. Segundo o fisiologista do exercício Paulo Roberto Correia, cada um nasce com uma tendência de corpo, ou seja, uma pessoa que nasceu com a predisposição a ser obesa dificilmente terá a silhueta de uma modelo de passarela, por exemplo. O mesmo acontece ao contrário – uma pessoa muito magra nunca terá o corpo muito malhado ou grande.

Como explicou o especialista, 80% do metabolismo é influenciado pela genética e os outros 20% por fatores externos - porém, apesar dessas limitações, é possível melhorar a forma do corpo com bastante disciplina, seja para ganhar ou perder peso.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, é importante ressaltar que nem todo magro é uma pessoa saudável - existem casos de pacientes com pouco peso que comem muito mal e têm problemas como colesterol ou triglicerídeos altos ou ainda aqueles que têm as taxas de gordura abaixo do normal. Essas pessoas, portanto, se quiserem ganhar peso, devem manter uma dieta saudável para evitar riscos maiores à saúde.

Porém, para quem quer ganhar ou perder peso, antes de tudo, é preciso fazer uma avaliação física, que inclui a bioimpedância e exames de sangue e fezes.

Com a bioimpedância, é possível avaliar se ela tem um metabolismo mais ou menos acelerado; já os exames de sangue e fezes podem identificar anemia ou alguma verminose, problemas que podem atrapalhar o ganho de peso. No caso dos gordinhos, é bom também fazer exames para descobrir se há alguma doença influenciando no ganho de peso, como a disfunção da tireoide.

Depois dos exames feitos, é preciso estabelecer uma rotina de alimentação. De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, as funções do organismo funcionam muito melhor quando o paciente come na mesma hora todos os dias, tanto os gordinhos e magrinhos.

No caso dos magros, no entanto, a dieta deve ser diferente - é preciso ingerir muita proteína porque ela é a responsável pela formação do músculo, mas mesmo assim, os carboidratos também são indispensáveis para fornecer energia ao corpo, como explicou o preparador físico Mauro Guiselini na reportagem do Rafael Castro (veja no vídeo ao lado). No caso dos gordinhos, a alimentação deve ser menos calórica e em menores quantidades.

A atividade física nos dois casos também é diferente - segundo o fisiologista do exercício Paulo Roberto Correia, para ganhar massa muscular, os magros devem fazer 70% dos exercícios de força e 30%, aeróbicos. É importante ainda definir um horário fixo para o treino já que o corpo se prepara para atividades feitas em uma mesma hora - se a pessoa está acostumada a treinar todos os dias às 8h, por exemplo, o corpo dela está melhor preparado para fazer exercício naquele horário.

De acordo com o fisiologista do exercício, pessoas que praticam atividade física sempre no mesmo horário têm a chamada "síndrome da abstinência de endorfina", que acontece pouco antes do horário de treino e a deixa mais agitada e com necessidade de treinar.

Porém, vale lembrar que a a assiduidade na atividade física é fundamental não só para ganhar peso, mas também para perder. No entanto, no caso dos gordinhos, a atividade deve ser 70% de exercícios aeróbicos e apenas 30% de força.

Por G1, em São Paulo
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