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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/07/2009 | Veículos
Foguetinho divertido de pilotar
O automobilismo brasileiro não passa por uma grande fase. A crise econômica que devastou boa parte do planeta inevitavelmente chegou ao mundo da velocidade. Mesmo assim, algumas categorias - as que sobreviveram ao baque - ainda proporcionam bons pegas, emoções e o melhor de tudo, condições financeiras para tal. Uma dessas categorias é a Copa Clio.

O Diário, a convite da Renault, uma das patrocinadoras do campeonato, teve a oportunidade de avaliar um dos bólidos adaptados - ideal para dois ocupantes - pelo tradicionalíssimo circuito de Interlagos, em São Paulo. Antes de entrar no carro, no entanto, nos reunimos em uma sala de aula para receber algumas dicas - e alguns puxões de orelha - do instrutor de pilotagem Roberto Manzini, proprietário da Escola de Pilotagem que leva seu nome.

O Clio, na realidade, só tem a aparência do carro que encontramos nas ruas. O motor, por exemplo, é um 2.0 16V que desenvolve 147 cv de potência e torque de 19,5 mkgf - números mais que interessantes por tratar-se de um carro com menos de 1 tonelada (970 quilos).

Acelerando - Infelizmente, quando chegamos aos boxes de Interlagos, uma leve chuva deixou o asfalto escorregadio. Por isso, a ordem veio de cima: "Atenção redobrada com a pista molhada", disse Manzini, preocupado em preservar as condições físicas dos jornalistas, apenas metidos a pilotos.

Devidamente trajados, com balaclava e capacete, entramos no carro. Sabe aquela forração dos bancos, as peças de plástico, o painel de instrumentos com diversos indicadores e o aparelho de som? Bom, esqueça tudo. O carro é completamente pelado por dentro. Apenas o banco, o volante (esportivo), algumas barras de aço - o chamado santantônio, que oferece proteção contra capotamentos - e alguns relógios indicando o giro e a temperatura da água do motor nos acompanhavam.

Ah! E é claro, o piloto que estava ao nosso lado que, no caso, foi Allan Helmeister, um dos instrutores da escola de pilotagem de Manzini.

Demos a partida e saímos em disparada. Helmeister, para nossa segurança, brecou nosso ímpeto de acelerar. O barulho era forte - não chegava a ser ensurdecedor. A força do motor impressionava e alcançamos, já na reta oposta, velocidade interessante. A frenagem ocorria de forma segura; o Clio, em momento algum, escapou do nosso controle. A suspensão, muito bem acertada, ajudava na dirigibilidade, mesmo com o asfalto escorregadio.

Com o passar das voltas, pegamos mais confiança no foguetinho - um brinquedão para quem gosta de velocidade!

Como o carro tem tração dianteira, as saídas de curva precisavam ser dosadas no acelerador. Um leve abuso do pedal da direita poderia resultar em uma saída de frente, saída para a grama, ou, na pior das hipóteses, colisão com o muro.

Porém, a brincadeira durou apenas três voltas. A vontade era de passar o restante daquele dia acelerando, virando voltas rápidas e buscando os limites. Ao deixar o carro, o sorriso se fez presente. A boca estava seca e as mãos um pouco suadas.

Empolgados, perguntamos quanto custa uma temporada: "São aproximadamente R$ 15 mil por corrida", revelou Manzini. A temporada 2009 da Copa Clio tem oito etapas, o que elevaria os gastos para R$ 120 mil. Um número relativamente alto para os padrões da maioria dos brasileiros, mas que, se comparado ao das demais categorias, como Stock Car, torna-se um valor muito atraente.

Por Marcelo Monegato - Diário do Grande ABC
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