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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/12/2013 | Setecidades
Fogos de artifício continuam causar acidentes na Região
Fogos de artifício continuam causar acidentes na Região Descuido com fogos pode até causar amputação de membros. Foto de arquivo
Descuido com fogos pode até causar amputação de membros. Foto de arquivo
Entre 2012 e este ano,os bombeiros registraram 8 ocorrências graves envolvendo os artefatos nas cidades do ABCD

Já é tradição. A cada virada de fim de ano, ouvem-se os assovios seguidos por explosões coloridas. São chuvas de prata, riscos azuis, estrelinhas de ouro e faíscas verdes, brancas ou vermelhas que rasgam o céu para dar boas vindas ao Ano Novo e garantir o espetáculo das festas de réveillon. O que muitos desconhecem é que a falta de cuidado de quem solta ou manuseia esses artefatos pode causar graves queimaduras. Dados de internações do SUS (Sistema Único de Saúde) mostram que no Estado de São Paulo entre 2012 e outubro deste ano 236 pessoas foram internadas por acidentes causados com fogos de artifício.

No ABCD, entre 2012 e o dia 16 de dezembro deste ano, o 8º Grupamento de Bombeiros atendeu oito acidentes graves envolvendo fogos. Já o levantamento realizado pelo Ministério da Saúde indica que, entre janeiro e outubro deste ano 461 pessoas no País foram internadas devido a acidentes com fogos, sendo que destas 80 são do Estado de São Paulo e três da Região. “Os casos mais comuns são lesões superficiais, as chamadas queimaduras de 1º e 2º grau nas mãos e rosto de jovens adultos”, destacou o professor da disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina do ABC e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Sidney Zanasi.

Queimaduras, dilaceração do rosto e amputação de dedos são os ferimentos mais frequentes nestes tipos de acidentes. “Nos casos mais graves a pessoa pode perder a ponta do dedo, o dedo inteiro ou até mesmo a mão”, alertou o médico. Apesar do perigo, há dicas de seguranças que, se seguidas, podem evitar problemas com os artefatos. Uma delas é não soltar foguetes próximos ao rosto ou segurando nas mãos. O ideal é comprar produtos que venham com base para ser instalada no chão. Na hora de acender os fogos, o correto é manter distância de 30 a 50 metros de outras pessoas, casas, veículos ou redes elétricas.

Outra orientação é evitar transportar fogos de artifício nos bolsos ou estocar grandes quantidades em casa, pois há risco de explosão. “As grandes explosões deixam queimaduras de 3º grau e sequelas motoras”, destacou Zanasi. Ministério da Saúde e bombeiros ainda alertam para que a população não associe fogos de artifício com o consumo de bebidas alcoólicas. Justamente por serem perigosos, a lei autoriza a venda de fogos apenas para maiores de 18 anos.

Os bombeiros também alertam para não tentar reaproveitar os fogos que não estouraram. O correto é molhar os artefatos que falharam para apagar o pavil. É aconselhável ainda comprar produtos em estabelecimentos autorizados. De acordo com as informações dos bombeiros, os locais clandestinos vendem produtos avulsos, sem as orientações dos fabricantes na embalagem e que não passam por testes, portanto com maiores possibilidades de causar acidentes.

Apesar das dicas, em caso de acidente, o Ministério da Saúde recomenda que o ferimento seja lavado com água corrente. O órgão também pede para não tocar na área queimada e não colocar nenhuma substância sobre a lesão – como manteiga, creme dental, clara de ovo ou pomadas. A pessoa ferida deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo da residência para atendimento médico.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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