DATA DA PUBLICAÇÃO 01/03/2012 | Saúde e Ciência
FMABC alerta para crescimento de doença nos rins
Campanha dia 8 de março abordará importância da prevenção com exames simples
A Faculdade de Medicina do ABC vai reforçar o Dia Mundial do Rim, em 8 de março, com palestras de esclarecimento sobre prevenção à Doença Renal Crônica (DRC), que cresce na mesma proporção do envelhecimento da população. Diabetes, pressão alta, obesidade e tabagismo – males do mundo moderno – são as principais causas da falência dos rins, que aparece silenciosa e culmina, quando não diagnosticada precocemente, com custosas e penosas sessões de hemodiálise (filtração do sangue três vezes por semana, com média de 4 horas) ou diálise peritoneal diária.
“A prevenção é feita com dois exames muito simples, que qualquer médico pode pedir no check-up anual ou quando o paciente fizer um tratamento específico: o exame de sangue para detectar creatinina, substância que se eleva com a deficiência da função renal, e o exame de urina para verificar perda de proteínas e presença de sangue” – cita o professor de Nefrologia da FMABC, Dr. Daniel Rinaldi dos Santos, também presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Dr. Rinaldi estará à frente de várias ações da SBN em torno do Dia Mundial do Rim, que no Grande ABC abordará com orientação e material educativo a população usuária do Ambulatório de Especialidades da FMABC em Santo André e do Hospital de Ensino Anchieta, em São Bernardo. Haverá também verificação da pressão arterial e teste para detecção de diabetes. Casos suspeitos serão encaminhados para exame mais detalhado e tratamento. O 8 de março será lembrado no Brasil com o mote “Rins em Defesa da Vida” e terá vários monumentos iluminados em azul, vermelho e amarelo (cores da campanha mundial), entre os quais o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, a Ponte Estaiada e o Obelisco do Ibirapuera em São Paulo.
10 milhões de brasileiros: Os dois rins são o grande filtro do corpo humano. Depuram o sangue retirando o excesso de água do organismo e as substâncias tóxicas produzidas pelo próprio metabolismo do corpo ou que a pessoa ingeriu na forma de remédio, bebidas, alimento com agrotóxico etc. Controlam a pressão arterial e também produzem vários hormônios. Quando a função renal atinge apenas 10% da capacidade, a alternativa é fazer hemodiálise (renovação do sangue por meio de máquinas), diálise peritoneal utilizando a cavidade do abdome ou, finalmente, transplante.
A Sociedade Brasileira de Nefrologia estima que 10 milhões de brasileiros tenham algum grau de Doença Crônica Renal e que 90 mil façam hemodiálise, o que significa aumento de mais de 100% no número de pacientes na última década e custo em torno de R$ 2 bilhões ao ano ao SUS (Sistema Único de Saúde). “É um tratamento caro para o governo e sofrido para o paciente” – lamenta o professor da FMABC e presidente da SBN, ao explicar a ênfase na prevenção que a especialidade resolveu promover em âmbito mundial. Esta será a 7ª edição do Dia Mundial do Rim.
Principais sintomas
- Aumento da pressão arterial (acima de 140/90).
- Sangue na urina.
- Inchaço sobretudo no rosto e pernas.
- Cálculo renal.
- Infecções urinárias repetidas.
Grupos de risco
- Diabéticos.
- Hipertensos.
- Pessoas acima de 50 anos ou com doenças de coração.
- Quem tem histórico de doença dos rins na família.
Estar atento ao peso e à alimentação, controlar o açúcar, fazer atividade física, beber água e evitar álcool são algumas recomendações para um rim saudável.
A Faculdade de Medicina do ABC vai reforçar o Dia Mundial do Rim, em 8 de março, com palestras de esclarecimento sobre prevenção à Doença Renal Crônica (DRC), que cresce na mesma proporção do envelhecimento da população. Diabetes, pressão alta, obesidade e tabagismo – males do mundo moderno – são as principais causas da falência dos rins, que aparece silenciosa e culmina, quando não diagnosticada precocemente, com custosas e penosas sessões de hemodiálise (filtração do sangue três vezes por semana, com média de 4 horas) ou diálise peritoneal diária.
“A prevenção é feita com dois exames muito simples, que qualquer médico pode pedir no check-up anual ou quando o paciente fizer um tratamento específico: o exame de sangue para detectar creatinina, substância que se eleva com a deficiência da função renal, e o exame de urina para verificar perda de proteínas e presença de sangue” – cita o professor de Nefrologia da FMABC, Dr. Daniel Rinaldi dos Santos, também presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Dr. Rinaldi estará à frente de várias ações da SBN em torno do Dia Mundial do Rim, que no Grande ABC abordará com orientação e material educativo a população usuária do Ambulatório de Especialidades da FMABC em Santo André e do Hospital de Ensino Anchieta, em São Bernardo. Haverá também verificação da pressão arterial e teste para detecção de diabetes. Casos suspeitos serão encaminhados para exame mais detalhado e tratamento. O 8 de março será lembrado no Brasil com o mote “Rins em Defesa da Vida” e terá vários monumentos iluminados em azul, vermelho e amarelo (cores da campanha mundial), entre os quais o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, a Ponte Estaiada e o Obelisco do Ibirapuera em São Paulo.
10 milhões de brasileiros: Os dois rins são o grande filtro do corpo humano. Depuram o sangue retirando o excesso de água do organismo e as substâncias tóxicas produzidas pelo próprio metabolismo do corpo ou que a pessoa ingeriu na forma de remédio, bebidas, alimento com agrotóxico etc. Controlam a pressão arterial e também produzem vários hormônios. Quando a função renal atinge apenas 10% da capacidade, a alternativa é fazer hemodiálise (renovação do sangue por meio de máquinas), diálise peritoneal utilizando a cavidade do abdome ou, finalmente, transplante.
A Sociedade Brasileira de Nefrologia estima que 10 milhões de brasileiros tenham algum grau de Doença Crônica Renal e que 90 mil façam hemodiálise, o que significa aumento de mais de 100% no número de pacientes na última década e custo em torno de R$ 2 bilhões ao ano ao SUS (Sistema Único de Saúde). “É um tratamento caro para o governo e sofrido para o paciente” – lamenta o professor da FMABC e presidente da SBN, ao explicar a ênfase na prevenção que a especialidade resolveu promover em âmbito mundial. Esta será a 7ª edição do Dia Mundial do Rim.
Principais sintomas
- Aumento da pressão arterial (acima de 140/90).
- Sangue na urina.
- Inchaço sobretudo no rosto e pernas.
- Cálculo renal.
- Infecções urinárias repetidas.
Grupos de risco
- Diabéticos.
- Hipertensos.
- Pessoas acima de 50 anos ou com doenças de coração.
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Estar atento ao peso e à alimentação, controlar o açúcar, fazer atividade física, beber água e evitar álcool são algumas recomendações para um rim saudável.
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