DATA DA PUBLICAÇÃO 09/05/2015 | Economia
Floricultura projeta Dia das Mães estável
Foto: Andréa Iseki/DGABC
As vendas de flores no Grande ABC para o Dia das Mães, comemorado amanhã, deverão ficar estáveis em relação ao mesmo período em 2014. Embora a data seja a principal no ano para as floriculturas, a crise na economia faz com que as expectativas sejam de manutenção no comércio, e não de crescimento.
Estabelecimentos consultados pela equipe do Diário relatam que, no início da semana, estavam receosos de que a data não movimentasse tantos pedidos. O atual ritmo de vendas, mais lento, fez, inclusive, com que muitos diminuíssem as compras dos fornecedores de flores. Para a surpresa das lojas, ontem começaram a aparecer pedidos, inclusive para presentear avós, tias e sogras.
“O atual cenário econômico faz com que as flores sejam o presente para a data. Nos anos anteriores, em muitos casos, elas eram tidas como complementos de outros produtos. Agora, elas estão substituindo presentes mais caros. Isso fez com que mantivéssemos o ritmo de vendas do ano passado”, conta Cláudia Simões, sócia da Priscila Flores, de São Caetano. As opções mais solicitadas são begônias (R$ 35), lírios (R$ 40) e as tradicionais orquídeas (R$ 70).
A Alanis Flores, de São Bernardo, também tem notado esse comportamento nos clientes, que têm optado pela flor como o único presente do Dia das Mães e, assim, levam mais unidades para outros integrantes da família. O que tem mais saído para a data é o arranjo com duas rosas colombianas (R$ 35), ou vasos de calandiva (R$ 40), além das orquídeas (R$ 80). Para o gerente Diego Carvalho, apesar de ontem os pedidos terem começado a aparecer, a loja mudou de endereço, o que prejudicou o comércio. “Apesar de 70% das nossas vendas serem on-line, 30% são presenciais. Por isso, estimamos redução em torno de 20% para a data.”
Márcio Yamauchi, sócio da Cristina Flores, de Mauá também projeta queda, de 10%, em relação ao mesmo período de 2014. “Posso até ter estabilidade, dependendo do andamento das vendas até domingo (amanhã). Mas, devido ao atual cenário, reduzi minhas compras em 35% em comparação ao Dia das Mães do ano passado e diversifiquei minhas apostas ao investir mais em bichos de pelúcia e cesta de café da manhã”, conta. Esse combo personalizado, que tem tido boa saída, varia de R$ 84 a R$ 110. Vasos de violeta (R$ 28) e de lírios (R$ 48), além das orquídeas (R$ 120), também estão entre os preferidos.
Para não deixar o cliente sair de mãos abanando do estabelecimento e adaptar o produto ao que o cliente pode gastar, a Vivi Flores, de Santo André, aposta no buquê de rosas, cuja unidade parte de R$ 2, e pode ser montado conforme o gosto e o bolso. Bárbara Fagundes Sianga, sócia do estabelecimento, também tem notado demanda pelas cestas de café da manhã (de R$ 60 a R$ 120) e orquídeas (de R$ 70 a R$ 150). “A maior parte dos nossos clientes para a data, 80%, é de homens, que não têm deixado de levar flores para mãe, mulher, filha e avó.”
CORPORATIVO - A Maria Fulô, de Diadema, tem na maioria dos seus clientes empresas, que as buscam para realizar a decoração de espaços. Para o Dia das Mães, conta a proprietária Edna Gloder Baltazar, a procura também se manteve estável em relação a 2014. “Principalmente os restaurantes seguem comprando para a data, para decorar seus salões no domingo”, diz. “O único problema é o preço das flores, pois, devido à sazonalidade, pagamos até 50% mais caro”, o que, inevitavelmente, é repassado.
Estabelecimentos consultados pela equipe do Diário relatam que, no início da semana, estavam receosos de que a data não movimentasse tantos pedidos. O atual ritmo de vendas, mais lento, fez, inclusive, com que muitos diminuíssem as compras dos fornecedores de flores. Para a surpresa das lojas, ontem começaram a aparecer pedidos, inclusive para presentear avós, tias e sogras.
“O atual cenário econômico faz com que as flores sejam o presente para a data. Nos anos anteriores, em muitos casos, elas eram tidas como complementos de outros produtos. Agora, elas estão substituindo presentes mais caros. Isso fez com que mantivéssemos o ritmo de vendas do ano passado”, conta Cláudia Simões, sócia da Priscila Flores, de São Caetano. As opções mais solicitadas são begônias (R$ 35), lírios (R$ 40) e as tradicionais orquídeas (R$ 70).
A Alanis Flores, de São Bernardo, também tem notado esse comportamento nos clientes, que têm optado pela flor como o único presente do Dia das Mães e, assim, levam mais unidades para outros integrantes da família. O que tem mais saído para a data é o arranjo com duas rosas colombianas (R$ 35), ou vasos de calandiva (R$ 40), além das orquídeas (R$ 80). Para o gerente Diego Carvalho, apesar de ontem os pedidos terem começado a aparecer, a loja mudou de endereço, o que prejudicou o comércio. “Apesar de 70% das nossas vendas serem on-line, 30% são presenciais. Por isso, estimamos redução em torno de 20% para a data.”
Márcio Yamauchi, sócio da Cristina Flores, de Mauá também projeta queda, de 10%, em relação ao mesmo período de 2014. “Posso até ter estabilidade, dependendo do andamento das vendas até domingo (amanhã). Mas, devido ao atual cenário, reduzi minhas compras em 35% em comparação ao Dia das Mães do ano passado e diversifiquei minhas apostas ao investir mais em bichos de pelúcia e cesta de café da manhã”, conta. Esse combo personalizado, que tem tido boa saída, varia de R$ 84 a R$ 110. Vasos de violeta (R$ 28) e de lírios (R$ 48), além das orquídeas (R$ 120), também estão entre os preferidos.
Para não deixar o cliente sair de mãos abanando do estabelecimento e adaptar o produto ao que o cliente pode gastar, a Vivi Flores, de Santo André, aposta no buquê de rosas, cuja unidade parte de R$ 2, e pode ser montado conforme o gosto e o bolso. Bárbara Fagundes Sianga, sócia do estabelecimento, também tem notado demanda pelas cestas de café da manhã (de R$ 60 a R$ 120) e orquídeas (de R$ 70 a R$ 150). “A maior parte dos nossos clientes para a data, 80%, é de homens, que não têm deixado de levar flores para mãe, mulher, filha e avó.”
CORPORATIVO - A Maria Fulô, de Diadema, tem na maioria dos seus clientes empresas, que as buscam para realizar a decoração de espaços. Para o Dia das Mães, conta a proprietária Edna Gloder Baltazar, a procura também se manteve estável em relação a 2014. “Principalmente os restaurantes seguem comprando para a data, para decorar seus salões no domingo”, diz. “O único problema é o preço das flores, pois, devido à sazonalidade, pagamos até 50% mais caro”, o que, inevitavelmente, é repassado.
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