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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/01/2009 | Política
Fleury insiste em brigar por vaga de Frank Aguiar
Segundo suplente do PTB a deputado federal e herdeiro da cadeira do vice-prefeito de São Bernardo, Frank Aguiar, o pastor Roberto de Jesus iniciará o mandato enfrentando batalha jurídica.

O ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury Filho - terceiro suplente - insistirá em brigar pela vaga, apesar de o TSE ( Tribunal Superior Eleitoral) ter negado na última semana liminar em que ele pedia para ser imediatamente declarado primeiro suplente. "Ele pode até ser empossado, mas não será por muito tempo", provoca Fleury.

O petebista entrou com pedido no TSE no início de dezembro solicitando o posto de Roberto, que deixou o partido em 2007 e ingressou no PRB de Campinas para concorrer como vereador. Derrotado nas urnas, o pastor retornou ao PTB e reconquistou a vaga de Frank no Congresso, já que o primeiro suplente, Jeferson Campos, assumiu em maio, após a morte do deputado Ricardo Izar.

Embora a legenda tenha concordado com a refiliação, o ex-governador acredita que será favorecido sob o argumento de que Roberto foi "aproveitador ao retornar ao partido exclusivamente para cravar espaço" na Câmara Federal. "A direção nacional já deu uma declaração dizendo que tanto faz como tanto fez, mas não consigo acreditar que o PTB apoiaria a infidelidade partidária. Seria um choque", pondera.

Recriminando o troca-troca partidário, Fleury - que passou pelo PMDB antes de ingressar no PTB, em 1995 - garante que lutará "até o fim" para conquistar o posto. "Entendo que a volta dele é a maior prova que saiu sem justa causa. Não aprovo esta prática e quero crer que o PTB também não concorda. Continuo lutando porque tenho o direito e até para decidir se assumo ou não."

Sem alidos - O PTB não entrará na briga travada entre os petebistas rivais. Presidente estadual do partido, Campos Machado segue a tendência da executiva nacional e "não se manifestará" enquanto a questão não chegar à esfera partidária.

Sem o apoio da própria legenda, Fleury parece não ter torcedores nem mesmo no Congresso. Nos bastidores políticos de Brasília, o partido dá claros indícios sobre a preferência pelo pastor por dois motivos: a aparente aversão do PT a Fleury e o bom trânsito de Roberto no PRB, partido do vice-presidente da República, José Alencar.

Procurado, Roberto de Jesus não foi localizado para comentar as acusações do colega de partido. Segundo a executiva estadual do PTB, o pastor deve ser convocado amanhã a assumir a cadeira de Frank Aguiar, já que "legalmente" é o primeiro suplente.

Por Rita Donato - Diário do Grande ABC
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