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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/10/2016 | Geral
''Flanelinhas digitais'' vendem crédito mais caro na Zona Azul em SP
Ilegalmente, eles vendem crédito que entra pela placa no sistema da CET.

Folhas da Zona Azul deixam de valer 20/11; CET diz que ação é irregular.


Flanelinhas já estão vendendo nas ruas de São Paulo, por meio de uma máquininha eletrônica, créditos de vagas na Zona Azul para motoristas, cobrando mais caro do que os valores impostos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

A partir de 20 de novembro, as folhas da Zona Azul deixam de valer, e os créditos para o estacionamento deverão ser comprados por meio de aplicativos credenciados pela CET (clique aqui para saber mais sobre os aplicativos oficiais).
Quem pensa em ir a algum lugar no Centro de São Paulo, como o Mercado Municipal, tem que separar um dinheiro para o estacionamento. Um particular custa em média R$ 25 a hora. Já na Zona Azul, oficialmente, o preço custa R$ 5 pelo mesmo período. Só que os flanelinhas cobram bem mais, entre R$ 8 e R$ 10.

Alguns dos flanelinhas fazem até promoção: uma hora, R$ 8, duas horas, R$ 15, e três horas, R$ 20. E ainda pode pagar na volta, para ter certeza que está olhando o veículo.

Só que depois do dia 20 de novembro, as folinhas da Zona Azul passarão a ser digitais: os marronzinhos irão conferir por meio do sistema da CET se você comprou créditos no sistema Zona Azul Digital.

Quem tem celular com internet e cartão de crédito poderá usar um dos seis aplicativos oficiais da CET para comprar o crédito na Zona Azul. Você cadastra a placa do carro e depois o marronzinho consulta no tablet se está tudo certo. Mas, se você não tem o aplicativo, já há flanelinha vendendo crédito no sistemas, só que mais caro do que o preço original da CET.

Na região da Santa Ifigênia, no Centro da Capital, por exemplo, é possível encontrar guardadores de vaga usando coletes verde limão e com uma maquininha, semelhante às de cartão de crédito, para vender Zona Azul. E o preço dos flanelinhas é tabelado: todos estão vendendo por R$ 6 a hora do Zona Azul Digital, enquanto o preço oficial é R$ 5.

Os flanelinhas explicam que é mais caro porque precisam pagar a manutenção da máquina.

"Então, a gente paga, eu pago cinco então porque eu pago a manutenção da maquininha e preciso ganhar o meu também, né?", disse uma flanelinha.

"Se eu vender a cinco eu não vou ganhar nada, vou pagar a manutenção da máquina do meu bolso", acrescentou ela.

Os flanelinhas digitais dizem que não são credenciados pela CET, mas garantem que o crédito que você comprou mais caro vai para o sistema e que nenhum motorista é multado.
Em nota, a CET informou que a venda pelos flanelinhas constitui uma irregularidade.

"Toda e qualquer venda fora dos postos, que não utilize um dos seis aplicativos disponíveis para venda e com preços não oficiais constitui uma irregularidade. As pessoas que se sentirem lesadas devem denunciar o caso às autoridades policiais.

As empresas credenciadas pela venda dos créditos digitais da Zona Azul são as responsáveis pelos seus respectivos pontos fixos de venda e equipamentos.

Constantemente, a CET verifica se as vendas estão sendo feitas pela valor oficial nos postos credenciados. A relação dos Pontos de Venda está disponível para consulta no site das respectivas empresas. A comercialização também está disponível por meio dos aplicativos Serttel, Estapar, Digipare, Amaralina e Inova, que podem ser baixados em celulares nos sistemas Android e IOS, além de Windows Phone na Digipare.

De 11 de julho, quando teve início a comercialização digital, até hoje, a Companhia vendeu 1 milhão e 80 mil cartões digitais de estacionamento rotativo (Zona Azul) na cidade.

Também foram vendidos e ativados 5.666 Cartões digitais nos Pontos de Venda (fixos) da distribuidora Areatec, 1.276 CADs vendidos e ativados nos PDV da Rede Ponto Certo e 4.322 CADs vendidos e ativados nos PDV da distribuidora SerttelDe"

Pontos fixos autorizados para venda de Cartão Azul Digital:

EMPRESA: SERTTEL
ZONA AZUL - CARTÃO AZUL DIGITAL
EMPRESA: DIGIPARE
Digipare - A Zona Azul Digital
EMPRESA: REDE PONTO CERTO
Rede Ponto Certo

Por G1, São Paulo
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