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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2017 | Cidade
Firma de Mauá produz jaqueta à prova de balas
 Firma de Mauá produz jaqueta à prova de balas Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Já pensou em andar pelas ruas com uma jaqueta de couro que, na verdade, é à prova de balas? Embora pareça artigo de ficção científica, esse produto existe, é confeccionado em Mauá e, só no ano passado, trouxe receita de R$ 1,5 milhão à Irontex.

Apesar da crise econômica, trata-se de produto direcionado a público específico que trafega com altos valores, ou totalmente exposto, no caso de motociclistas – aos quais é oferecida versão de capa resistente a projéteis. Mas a maior procura se dá por parte de políticos e artistas.

Tanto que, em 2016, por ter sido ano eleitoral. o faturamento cresceu 15% frente ao ano anterior, devido às eleições municipais. “Nosso pico é em época de eleição, quando vários candidatos vão fazer campanha em diversos lugares e buscam se proteger”, conta o responsável pelo design das peças, Fábio Silvério, que divide o controle da Irontex com Maurício Schiavo.

“Esperamos crescer aproximadamente 10% neste ano, um pouco menos do que no ano passado, justamente por não ser ano eleitoral”, complementa Silvério.

Situada no Parque Capuava desde 2010, a Irontex recebeu investimento inicial de R$ 500 mil. “A ideia surgiu em meados de 2009, quando eu ia para a praia e colocava um colete à prova de balas debaixo de uma jaqueta grossa. Mas eu sentia muito calor, sem contar que era desconfortável pilotar assim”, lembra Silvério.

Ele e Schiavo então passaram a adaptar e a confeccionar roupas integradas a coletes balísticos, feitos sob medida. “Nosso objetivo é atender o público civil, pessoas que andam de carro blindado, possuem quórum de exposição muito grande, como, por exemplo, artistas e políticos.”

RESTRIÇÃO - É importante ressaltar que nem todas as pessoas podem adquirir roupa personalizada à prova de balas. O interessado precisa ter, no mínimo, 21 anos, fazer registro junto à SSP (Secretaria da Segurança Pública) do Estado, além de não possuir antecedentes criminais, já que os produtos são controlados pelo Exército brasileiro.

O conceito do colete balístico surgiu nos primórdios da década de 1990, na Inglaterra. Ao contrário dos tempos atuais, em que a violência corre indiscriminadamente, o intuito era se proteger de ataques de armas brancas, como facas, canivetes e tesouras.

Atualmente, a Irontex conta com 15 funcionários, e cobra entre R$ 1.200 e R$ 4.000 por peça. O valor oscila conforme nível de proteção do colete balístico e o acabamento da peça. “A duração da jaqueta, em média, é entre cinco ou seis anos. Após esse período, não existe revalidação”, explica Silvério. Isso significa que, depois desse tempo, a peça perde a função de proteção.

Por Gabriel Russini - Especial para o Diário
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