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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/11/2009 | Economia
Financie a casa própria como se pagasse aluguel
Comprar a casa própria é o sonho da maioria dos brasileiros. Mas o valor de um imóvel geralmente é considerado alto. Porém, trocar o apartamento alugado por uma casa financiada é uma opção de investimento. Essa é a proposta de alguns bancos, que sugerem um financiamento imobiliário. A sensação de pagar parcelas mensais pode ser a mesma da locação, mas ao fim de 20 ou 30 anos, a casa ou o apartamento será do mutuário.

Para conceder o crédito, os bancos entrevistam os interessados e analisam a sua condição financeira. A instituição só libera os recursos se tiver certeza que o mutuário cumprirá com os pagamentos. "É o que chamamos de crédito responsável. Não vamos dar chance de a pessoa não aguentar as prestações", diz o gerente executivo de crédito e financiamento do BB (Banco do Brasil), Sérgio Augusto Kurovski. "Nós adequamos o serviço de acordo com o que o cliente necessita e pode aderir."

Os bancos oferecem vários modelos de financiamentos imobiliários, porém todos são estabelecidos segundo o valor do imóvel, a renda do interessado, o número de prestações e "a relação do mutuário com o banco", explica Leomar Antonuci, gerente de negócios da CEF (Caixa Econômica Federal) da região.

O sistema mais utilizado para a compra dos imóveis é o SFH (Sistema de Financiamento Habitacional). Esse tipo de financimento é trabalhado diferentemente por cada banco e estabelece que o valor máximo do imóvel seja de R$ 500 mil.

Outras modalidades são o SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário), utilizado para moradias com valores superiores a R$ 500 mil e os financiamentos com dinheiro do caixa das instituições financeiras. Esta última modalidade é mais usada para imóveis comerciais.

Em média, os bancos financiam 80% do valor do imóvel. Os 20% restantes são cobrados como entrada. Mas o sinal pode aumentar de acordo com as regras de cada banco.

A CEF, por exemplo, tem financiamentos com parcelas iniciais de R$ 900. Conforme o simulador de financiamento do site do Caixa, a entrada no caso de um cliente com renda de R$ 3.000 mensais para um imóvel de R$ 200 mil é de, aproximadamente, R$ 112 mil, ou 56%. Quando o cálculo é feito com renda hipotética de R$ 5.000, essa entrada cai para R$ 45 mil. As prestações são corrigidas com juros anuais, que variam de banco para banco.

Para o crédito, a CEF usa recursos do FGTS e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Isso permite que os financiamentos das casas com valores abaixo de R$ 120 mil sejam mais acessíveis ao mutuário.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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