DATA DA PUBLICAÇÃO 18/02/2016 | Geral
Fim do horário de verão requer atenção redobrada aos hipertensos
Chega ao fim neste domingo o horário de verão, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. O que para muitos é motivo de alegria por significar uma hora “a mais” de sono, para outros representa um alerta.
Em pacientes hipertensos, a alteração na rotina gera um estresse no organismo que faz com que uma carga maior de adrenalina seja liberada. O resultado disso pode ser uma crise de pressão alta que pode levar a derrames e infartos. “Essas pessoas precisam de mais horas de descanso, pois quando se retarda ou se antecipa uma hora o organismo já sai do ritmo e ele precisa de um equilíbrio muito grande”, explica a cardiologista Aurélia Mussi, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
A médica compara o corpo humano a uma máquina, em que todas as engrenagens funcionam em harmonia dentro de um ciclo circadiano, ou seja, respeitando uma rotina de horários. Quando algo é alterado, corre-se o risco de haver algum tipo de “falha”. Tanto o início como o fim do horário de verão podem ser prejudiciais à saúde.
Para minimizar os riscos, a cardiologista afirma que o ideal é alterar a rotina aos poucos e com uma certa antecedência. “Antes do término do horário de verão já é preciso entrar em um ritmo novo de horário, se deitar mais cedo e começar a ter repouso um pouco maior. Se possível, deixe compromisso à noite para a próxima semana. Uma hora parece que não é nada, mas faz muita diferença.”
Para todos - Não são apenas os hipertensos, contudo, que sofrem com a mudança. “Quando desregulamos nossos horários, sempre passamos por alterações e isso prejudica nosso dia a dia, no que está relacionado à alimentação e funcionamento do intestino, além de ficarmos mais lentificados”, diz Aurélia.
Em média, uma pessoa pode levar de cinco a sete dias pelo menos para se readaptar. Os idosos podem demorar mais do que um adulto jovem para se acostumarem à nova rotina – de 10 a 15 dias. Crianças são as que melhor se adaptam.
Segundo o professor de Neurologia Rubens Wajnsztejn, da Faculdade de Medicina do ABC, para a maioria das pessoas a volta ao “horário normal” é mais bem aceita do que o inverso, porém também pode gerar transtornos. “Nesse retorno, pesam mais as questões psicológicas do que físicas. É uma mudança mais fácil, mas claro que bagunça um pouco a rotina e é preciso uma adaptação do mesmo jeito.”
Uma dica importante é sempre respeitar o relógio após a mudança. “É como quando viajamos para um lugar com fuso diferente. O ideal é seguir o horário em vigor para entrar na rotina”, diz Wajnsztejn.
Em pacientes hipertensos, a alteração na rotina gera um estresse no organismo que faz com que uma carga maior de adrenalina seja liberada. O resultado disso pode ser uma crise de pressão alta que pode levar a derrames e infartos. “Essas pessoas precisam de mais horas de descanso, pois quando se retarda ou se antecipa uma hora o organismo já sai do ritmo e ele precisa de um equilíbrio muito grande”, explica a cardiologista Aurélia Mussi, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
A médica compara o corpo humano a uma máquina, em que todas as engrenagens funcionam em harmonia dentro de um ciclo circadiano, ou seja, respeitando uma rotina de horários. Quando algo é alterado, corre-se o risco de haver algum tipo de “falha”. Tanto o início como o fim do horário de verão podem ser prejudiciais à saúde.
Para minimizar os riscos, a cardiologista afirma que o ideal é alterar a rotina aos poucos e com uma certa antecedência. “Antes do término do horário de verão já é preciso entrar em um ritmo novo de horário, se deitar mais cedo e começar a ter repouso um pouco maior. Se possível, deixe compromisso à noite para a próxima semana. Uma hora parece que não é nada, mas faz muita diferença.”
Para todos - Não são apenas os hipertensos, contudo, que sofrem com a mudança. “Quando desregulamos nossos horários, sempre passamos por alterações e isso prejudica nosso dia a dia, no que está relacionado à alimentação e funcionamento do intestino, além de ficarmos mais lentificados”, diz Aurélia.
Em média, uma pessoa pode levar de cinco a sete dias pelo menos para se readaptar. Os idosos podem demorar mais do que um adulto jovem para se acostumarem à nova rotina – de 10 a 15 dias. Crianças são as que melhor se adaptam.
Segundo o professor de Neurologia Rubens Wajnsztejn, da Faculdade de Medicina do ABC, para a maioria das pessoas a volta ao “horário normal” é mais bem aceita do que o inverso, porém também pode gerar transtornos. “Nesse retorno, pesam mais as questões psicológicas do que físicas. É uma mudança mais fácil, mas claro que bagunça um pouco a rotina e é preciso uma adaptação do mesmo jeito.”
Uma dica importante é sempre respeitar o relógio após a mudança. “É como quando viajamos para um lugar com fuso diferente. O ideal é seguir o horário em vigor para entrar na rotina”, diz Wajnsztejn.
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