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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2015 | Setecidades
Fim de convênio prejudica 150 pacientes
Fim de convênio prejudica 150 pacientes Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Pacientes que realizam sessões de hemodiálise ambulatorial via SUS (Sistema Único de Saúde) na região têm atendimento ameaçado. Isso porque o CNH (Centro de Nefrologia e Hipertensão) com unidades na Vila Bastos, em Santo André, e na Vila Assis Brasil, em Mauá deixará de oferecer o serviço a 150 pessoas a partir do dia 27.

A população foi informada por meio de carta elaborada e distribuída pela própria clínica a respeito do fim do atendimento, mas segue sem informações sobre o novo local para a realização da hemodiálise. O comunicado destaca ainda que os pacientes devem aguardar contato das prefeituras para dar continuidade à hemodiálise.

O aposentado Jair Dias de Assis, 70 anos, relata medo com o descredenciamento do centro. O morador de Santo André adquiriu diabetes há 35 anos e realiza hemodiálise no local três vezes por semana há oito anos. “Sinceramente não sei o que fazer agora, porque vai ser difícil da minha mulher me levar para longe”, lamenta. A companheira, Edenir de Assis, 72, teme que não dê tempo de transferir os pacientes dentro do prazo prometido. “Depois que a clínica entregou a carta ninguém falou mais nada. Vai chegar dia 26 e não saberemos o que fazer”.

A Secretaria Estadual de Saúde esclareceu que o convênio com o CNH de Santo André e Mauá não foi renovado por problemas de documentação, já que as unidades não possuem todos os certificados necessários. De acordo com a Pasta, o DRS (Departamento Regional de Saúde) da Grande São Paulo está se reunindo com o gestores das duas cidades para definir o encaminhamento dos pacientes para outras referências.

O Estado informou ainda que nenhum paciente terá o atendimento interrompido e que, em breve, as secretarias municipais entrarão em contato para informar o novo local de atendimento.

Já os representantes do CNH ressaltam em nota que, ao contrário do relatado pelo DRS, o convênio não foi renovado por decisão da própria clínica. “Optamos pela não apresentação de documentos necessários à renovação do contrato, uma vez que a manutenção deste modelo de contrato tem se mostrado insustentável do ponto de vista econômico, sinalizando, inclusive, que a qualidade do serviço prestado há mais de três décadas pela clínica poderia vir a ser comprometida”. O centro se disponibilizou ainda a manter a diálise de todos os pacientes até que a Secretaria Estadual de Saúde consiga efetuar as transferências.

Por ser considerado de alta complexidade, o serviço de hemodiálise é realizado nos centros de referência da Secretaria Estadual da Saúde mediante encaminhamento das prefeituras. A tabela SUS indica que uma sessão de hemodiálise ambulatorial varia entre R$ 175 e R$ 265.

Por Daniel Macário - Especial para o Diário
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