DATA DA PUBLICAÇÃO 20/11/2008 | Política
Filippi diz que insistirá com projeto que autoriza venda de área verde
O prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), afirmou que "continuará a insistir" na aprovação na Câmara do projeto de lei do Executivo que autoriza venda de área verde municipal, de cerca de 12 mil m², no Parque Sete de Setembro. Até vereadores governistas são contra a alienação do local.
Com a autorização, o caminho para a venda do terreno, avaliado em R$ 3,05 milhões, ficará livre para o chefe do Executivo eleito Mário Reali (PT). "Se quiser, o próximo prefeito faz um leilão. Pelo menos, a autorização está dada", afirmou quarta-feira Filippi, durante inauguração da sede da GCM (Guarda Civil Municipal).
Isso porque, segundo o prefeito petista, não haveria mais tempo de realizar a venda ainda em sua gestão. "Esse procedimento demora de 60 a 90 dias. Não daria para fazer agora", disse. A venda seria pelo processo de licitação (concorrência pública), como prevê o projeto de lei encaminhado para a Câmara e por várias vezes adiado pelos vereadores - a última delas pelo prefeito.
Filippi reforçou que comprou o terreno com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), em 1996. "É uma área da Saúde. Com sua venda, o dinheiro voltará para investimento na Saúde."
Preservação - O chefe do Executivo assegurou que não se trata de área de compensação ambiental nem de manancial. "É de preservação ambiental, conforme prevê nosso Plano Diretor. Independentemente de equipamento público ou privado, apenas 30% da área será ocupada."
Mesmo ciente de que a comercialização não será feita em sua administração, ele deu opinião sobre o que poderia ser construído no local. "Dá para se fazer ali um projeto habitacional fantástico, com 180 apartamentos e preservando 70% da área verde". E foi além: "As pessoas poderão comprar uma casa, o setor privado gerar empregos e a Prefeitura utilizar os recursos na área da Saúde". Não convencidos, os vereadores governistas solicitaram reunião com o governo para tratar do assunto.
"Vou voltar a ser engenheiro", afirma petista
"A partir do ano que vem, eu quero voltar a ser engenheiro", afirmou o prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), em tom de despedida. Cotado para sair candidato a deputado federal em 2010, o petista desconversou.
O prefeito comandou Diadema por três gestões, sendo duas consecutivas (de 2001 a 2008). "Eu encerro meu mandato com muita satisfação e me sinto realizado. A população de Diadema reconheceu o nosso trabalho e escolheu o Mário Reali, a pessoa que nós indicamos", disse.
O prefeito - e engenheiro civil - Filippi afirmou ter encarado o desafio de eleger Reali como qualquer militante do PT de Diadema. "Quero ajudar o Mário Reali a ser o melhor prefeito que essa cidade já teve."
Sobre o secretariado de Reali, dos sete já anunciados, Filippi disse que trocou idéia com o sucessor de "alguns nomes". Seis são da atual administração.
Com a autorização, o caminho para a venda do terreno, avaliado em R$ 3,05 milhões, ficará livre para o chefe do Executivo eleito Mário Reali (PT). "Se quiser, o próximo prefeito faz um leilão. Pelo menos, a autorização está dada", afirmou quarta-feira Filippi, durante inauguração da sede da GCM (Guarda Civil Municipal).
Isso porque, segundo o prefeito petista, não haveria mais tempo de realizar a venda ainda em sua gestão. "Esse procedimento demora de 60 a 90 dias. Não daria para fazer agora", disse. A venda seria pelo processo de licitação (concorrência pública), como prevê o projeto de lei encaminhado para a Câmara e por várias vezes adiado pelos vereadores - a última delas pelo prefeito.
Filippi reforçou que comprou o terreno com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), em 1996. "É uma área da Saúde. Com sua venda, o dinheiro voltará para investimento na Saúde."
Preservação - O chefe do Executivo assegurou que não se trata de área de compensação ambiental nem de manancial. "É de preservação ambiental, conforme prevê nosso Plano Diretor. Independentemente de equipamento público ou privado, apenas 30% da área será ocupada."
Mesmo ciente de que a comercialização não será feita em sua administração, ele deu opinião sobre o que poderia ser construído no local. "Dá para se fazer ali um projeto habitacional fantástico, com 180 apartamentos e preservando 70% da área verde". E foi além: "As pessoas poderão comprar uma casa, o setor privado gerar empregos e a Prefeitura utilizar os recursos na área da Saúde". Não convencidos, os vereadores governistas solicitaram reunião com o governo para tratar do assunto.
"Vou voltar a ser engenheiro", afirma petista
"A partir do ano que vem, eu quero voltar a ser engenheiro", afirmou o prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), em tom de despedida. Cotado para sair candidato a deputado federal em 2010, o petista desconversou.
O prefeito comandou Diadema por três gestões, sendo duas consecutivas (de 2001 a 2008). "Eu encerro meu mandato com muita satisfação e me sinto realizado. A população de Diadema reconheceu o nosso trabalho e escolheu o Mário Reali, a pessoa que nós indicamos", disse.
O prefeito - e engenheiro civil - Filippi afirmou ter encarado o desafio de eleger Reali como qualquer militante do PT de Diadema. "Quero ajudar o Mário Reali a ser o melhor prefeito que essa cidade já teve."
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