DATA DA PUBLICAÇÃO 19/02/2014 | Setecidades
Fila no porto trava a Anchieta até a chegada ao Grande ABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Dificuldade para entrar nos terminais de desembarque do Porto de Santos gerou imensa fila de caminhões na Via Anchieta durante todo o dia de ontem. A rodovia ficou congestionada desde o entorno da região portuária até a altura do km 33, em São Bernardo. Na noite de ontem, o tráfego já estava normalizado.
Os principais problemas, no entanto, foram observados na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que registrou trânsito lento do km 264 ao km 262, no sentido do Guarujá, durante todo o dia. A via, que dá acesso direto aos terminais, ainda apresentava lentidão durante a noite.
De acordo com a SEP (Secretaria de Portos) e a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), os transtornos foram provocados pela grande quantidade de veículos de carga que não fizeram agendamento para descarga ou que estavam fora da janela de horário definida. A programação prévia é obrigatória desde dezembro. O órgão informa ainda que havia excesso de caminhões com destino ao distrito industrial da Alemoa, localizado nas proximidades do porto.
O diretor do departamento de sistemas de informações portuárias da SEP, Luis Claudio Santana Montenegro, promete que haverá fiscalização para que os terminais que descumprirem as regras de agendamento estabelecidas pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) sejam punidos.
A Ecovias, responsável pelo gerenciamento do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), garante que adotou todos os procedimentos delegados à concessionária no plano de gestão integrada feito em conjunto com a Codesp e o Estado. No entanto, a empresa diz que a alta concentração de veículos para acessar os polos receptores de tráfego da região de Cubatão em curto espaço de tempo provocou reflexos nas rodovias. A companhia diz ter fornecido todas as informações sobre volume de tráfego e condições de trânsito aos demais órgãos envolvidos na operação do porto.
CAOS - Por volta das 16h, a equipe do Diário levou aproximadamente uma hora e 20 minutos para trafegar do km 33 ao km 40 da Anchieta, onde há retorno para São Paulo e acesso para a interligação com a Imigrantes. O trecho é feito em cerca de cinco minutos em dias de fluxo normal.
Durante o trajeto, vários automóveis foram flagrados trafegando pelo acostamento para cortar o intenso congestionamento de caminhões. Nenhum policial militar rodoviário foi visto fazendo vigilância no local. (Colaborou Fábio Munhoz)
Artesp culpa administração portuária por falha na gestão
A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) culpou a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) pelo caos gerado na Via Anchieta durante todo o dia de ontem. Para a entidade, a solução para os congestionamentos de veículos pesados nas rodovias e cidades da Baixada Santista depende de a administração do porto fazer funcionar de fato o agendamento de caminhões. A agência também cobra da Codesp a aplicação de penalidades previstas para aqueles que estiverem em desacordo com as determinações da própria companhia.
Segundo a Artesp, foi verificado que o Pátio Rodopark atingiu capacidade máxima de estacionamento e os pontos de origem de carga continuaram a enviar caminhões para o porto. Para a estatal, isso significa que o pátio não tinha mais como atender a demanda, mas, mesmo assim, não parava de receber veículos, principalmente sem horário definido.
Representantes dos órgãos envolvidos devem fazer outras reuniões nesta semana para definir novas estratégias.
Os principais problemas, no entanto, foram observados na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que registrou trânsito lento do km 264 ao km 262, no sentido do Guarujá, durante todo o dia. A via, que dá acesso direto aos terminais, ainda apresentava lentidão durante a noite.
De acordo com a SEP (Secretaria de Portos) e a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), os transtornos foram provocados pela grande quantidade de veículos de carga que não fizeram agendamento para descarga ou que estavam fora da janela de horário definida. A programação prévia é obrigatória desde dezembro. O órgão informa ainda que havia excesso de caminhões com destino ao distrito industrial da Alemoa, localizado nas proximidades do porto.
O diretor do departamento de sistemas de informações portuárias da SEP, Luis Claudio Santana Montenegro, promete que haverá fiscalização para que os terminais que descumprirem as regras de agendamento estabelecidas pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) sejam punidos.
A Ecovias, responsável pelo gerenciamento do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), garante que adotou todos os procedimentos delegados à concessionária no plano de gestão integrada feito em conjunto com a Codesp e o Estado. No entanto, a empresa diz que a alta concentração de veículos para acessar os polos receptores de tráfego da região de Cubatão em curto espaço de tempo provocou reflexos nas rodovias. A companhia diz ter fornecido todas as informações sobre volume de tráfego e condições de trânsito aos demais órgãos envolvidos na operação do porto.
CAOS - Por volta das 16h, a equipe do Diário levou aproximadamente uma hora e 20 minutos para trafegar do km 33 ao km 40 da Anchieta, onde há retorno para São Paulo e acesso para a interligação com a Imigrantes. O trecho é feito em cerca de cinco minutos em dias de fluxo normal.
Durante o trajeto, vários automóveis foram flagrados trafegando pelo acostamento para cortar o intenso congestionamento de caminhões. Nenhum policial militar rodoviário foi visto fazendo vigilância no local. (Colaborou Fábio Munhoz)
Artesp culpa administração portuária por falha na gestão
A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) culpou a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) pelo caos gerado na Via Anchieta durante todo o dia de ontem. Para a entidade, a solução para os congestionamentos de veículos pesados nas rodovias e cidades da Baixada Santista depende de a administração do porto fazer funcionar de fato o agendamento de caminhões. A agência também cobra da Codesp a aplicação de penalidades previstas para aqueles que estiverem em desacordo com as determinações da própria companhia.
Segundo a Artesp, foi verificado que o Pátio Rodopark atingiu capacidade máxima de estacionamento e os pontos de origem de carga continuaram a enviar caminhões para o porto. Para a estatal, isso significa que o pátio não tinha mais como atender a demanda, mas, mesmo assim, não parava de receber veículos, principalmente sem horário definido.
Representantes dos órgãos envolvidos devem fazer outras reuniões nesta semana para definir novas estratégias.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda