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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/05/2009 | Setecidades
Figueiras não tem solução a curto prazo
Barulho, congestionamentos, atos de violência e vandalismo já fazem parte das noites dos moradores do bairro Jardim, em Santo André. A concentração de bares principalmente na Rua das Figueiras atrai o público jovem nem sempre disposto a manter a ordem e respeitar o sono dos vizinhos.

Mesmo durante a semana é possível flagrar o som alto vindo dos bares e das conversas acaloradas daqueles que permanecem nas calçadas tomando cerveja e outros tipos de bebidas alcoólicas vendidas em carrinhos de cachorro quente e, nos fins de semana, por ambulantes que montam suas barracas no local.

Para a arquiteta e professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) Rosana Denaldi a saída para melhorar o movimento do bairro residencial e comercial é a união de ações que devem ser executadas constantemente pela Prefeitura, Polícia Militar e sociedade, mesmo que esse trabalho surta efeitos positivos a longo prazo.

"É necessário um trabalho que agrupe iniciativas que garantam o controle e o planejamento da área para coibir irregularidades. A sociedade local deve colaborar com a questão da cidadania", explicou a arquiteta.

A professora salienta que o bairro ter uso misto (residencial e comercial) é uma tendência na maioria das cidades brasileiras, mas para que os moradores possam conviver de maneira suportável com os bares, restaurantes e baladas é necessário que seja feito um estudo de impacto de vizinhança, para apurar problemas sonoros e de trânsito, por exemplo.

Um dos pontos mais frequentados na região fica entre a Avenida Francisco Prestes Maia e a Rua das Caneleiras. Um motoboy de 22 anos afirma que regularmente para neste local para conversar com os amigos e percebe que vizinhos se sentem incomodados. "A gente vê o pessoal abrindo a janela nos andares mais baixos dos prédios. Mas não tem jeito. Eu tento maneirar, mas conforme a noite vai avançando é mais difícil manter o tom de voz baixo porque a gente vai bebendo".

Nas noites de sexta-feira e sábado a situação fica ainda pior. Com um público ainda mais jovem, o bairro fica com o trânsito complicado e ainda mais barulhento.

O movimento da clientela vai até ainda mais tarde e tira o sossego dos moradores não só da Rua das Figueiras.

Além do trânsito carregado, alguns bares colocam cones de rua para viabilizar o sistema de manobristas que chegam a cobrar até R$ 15. Por outro lado, motoristas também não respeitam as guias rebaixadas nem mesmo as faixas de pedestre e param os veículos indiscriminadamente.
No final da noite não são raras as confusões envolvendo os frequentadores da vida noturna do Bairro Jardim Além da gritaria, os moradores ainda sofrem com a sujeira deixada pelos clientes do comércio de calçada.

O passeio público é outro ponto problemático. Os bufês e serviços de manobristas impedem a passagem dos pedestres pelas calçadas, além dos veículos de vendedores ambulantes que ficam estacionados nas calçadas.

Por Evandro De Marco e Kelly Zucatelli - Diário do Grande ABC / Foto: guiadasemana.uol.com.br
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