DATA DA PUBLICAÇÃO 29/11/2007 | Esportes
Fiel faz sua parte, mas sai temerosa
O desespero é fiel, principalmente quando o assunto é torcida corintiana. A Fiel lotou o Pacaembu nesta quarta-feira à noite (35.037 pessoas) e empurrou o time com o coração. Mas a derrota para o Vasco (1 a 0), em casa, desiludiu o corintiano, que se despediu do time em casa nesta quarta-feira. O Alvinegro vai definir o rebaixamento domingo, em Porto Alegre, diante do Grêmio. O reforço da torcida, o Timão perdeu.
O ônibus Mosqueteiro foi recebido com um misto de indignação e festa pelos torcedores. Com gritos de “Raça Timão, você é tradição”, os jogadores desembarcaram confiantes, principalmente o goleiro Felipe, ovacionado nos corredores e quando entrou para se aquecer em campo.
Antes da partida, o locutor entoava como deveria ser o comportamento nas arquibancadas: “Torcedor, hoje é dia de torcer, não de vaiar. Vamos apoiar o Corinthians. A corrente está fechada”. Além disso, ele encarnou o papel de puxador de escola de samba, com cantos do clube. O recado foi assimilado pela Fiel, que entrou no clima.
As milhares de camisas estampadas “Carlitos”, “Mascherano”, “Nilmar” e “Ricardinho” serviam de nostalgia para uma torcida que hoje convive com Fábio Braz, Amaral, Carlos Alberto... “Juntaram tudo de ruim neste time, que é sofrível. Se não fosse a torcida, já tinha caído”, alertou o contador paulistano José Carlos, 40 anos, vestindo a 10 de Carlitos Tevez.
Com um time tecnicamente ruim, o torcedor se empolgava com lances sem perigo. A paixão falava mais alto. “Aqui tem um bando de louco... eu vivo por ti Corinthians”, cantavam. Aos 17 minutos, Fábio Braz salvou em cima da linha o gol vascaíno. A galera respondeu gritando o hino, como se quisesse incorporá-lo.
O único momento de felicidade foi aos 22 minutos, quando o Atlético-MG abriu o placar contra o Goiás, rival dos paulistas contra o rebaixamento. Mas, quatro minutos depois, os goianos empataram. Assim, a paciência esgotava-se, principalmente porque o Corinthians estava bem distante do gol.
Ducha fria – Com o frio, veio a tensão. O desespero ganhou contornos trágicos aos 19, quando Alan Kardec calou o Pacaembu ao marcar pelo Vasco. Mas três gols do Atlético-MG devolveram a sobrevivência à Fiel. Mesmo com a derrota, o Timão não entrou na zona de rebaixamento. O torcedor, no entanto, deixou o estádio temeroso.
“O Corinthians não aproveitou a nossa força. Alguns meninos encararam como pressão. Incentivamos 100%, em casa, neste Brasileiro. Mas o time não respondeu”, resumiu o bancário Leonardo Silva, 23, que saiu do trabalho, de São Caetano, direto para o Pacaembu. “Agora vou chegar umas 2h em casa. Cansado”, completou o morador de Ribeirão Pires.
O ônibus Mosqueteiro foi recebido com um misto de indignação e festa pelos torcedores. Com gritos de “Raça Timão, você é tradição”, os jogadores desembarcaram confiantes, principalmente o goleiro Felipe, ovacionado nos corredores e quando entrou para se aquecer em campo.
Antes da partida, o locutor entoava como deveria ser o comportamento nas arquibancadas: “Torcedor, hoje é dia de torcer, não de vaiar. Vamos apoiar o Corinthians. A corrente está fechada”. Além disso, ele encarnou o papel de puxador de escola de samba, com cantos do clube. O recado foi assimilado pela Fiel, que entrou no clima.
As milhares de camisas estampadas “Carlitos”, “Mascherano”, “Nilmar” e “Ricardinho” serviam de nostalgia para uma torcida que hoje convive com Fábio Braz, Amaral, Carlos Alberto... “Juntaram tudo de ruim neste time, que é sofrível. Se não fosse a torcida, já tinha caído”, alertou o contador paulistano José Carlos, 40 anos, vestindo a 10 de Carlitos Tevez.
Com um time tecnicamente ruim, o torcedor se empolgava com lances sem perigo. A paixão falava mais alto. “Aqui tem um bando de louco... eu vivo por ti Corinthians”, cantavam. Aos 17 minutos, Fábio Braz salvou em cima da linha o gol vascaíno. A galera respondeu gritando o hino, como se quisesse incorporá-lo.
O único momento de felicidade foi aos 22 minutos, quando o Atlético-MG abriu o placar contra o Goiás, rival dos paulistas contra o rebaixamento. Mas, quatro minutos depois, os goianos empataram. Assim, a paciência esgotava-se, principalmente porque o Corinthians estava bem distante do gol.
Ducha fria – Com o frio, veio a tensão. O desespero ganhou contornos trágicos aos 19, quando Alan Kardec calou o Pacaembu ao marcar pelo Vasco. Mas três gols do Atlético-MG devolveram a sobrevivência à Fiel. Mesmo com a derrota, o Timão não entrou na zona de rebaixamento. O torcedor, no entanto, deixou o estádio temeroso.
“O Corinthians não aproveitou a nossa força. Alguns meninos encararam como pressão. Incentivamos 100%, em casa, neste Brasileiro. Mas o time não respondeu”, resumiu o bancário Leonardo Silva, 23, que saiu do trabalho, de São Caetano, direto para o Pacaembu. “Agora vou chegar umas 2h em casa. Cansado”, completou o morador de Ribeirão Pires.
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