DATA DA PUBLICAÇÃO 03/07/2017 | Veículos
Fiat Argo 1.0 Drive: primeiras impressões
Partindo de R$ 46.800, preço do Argo "mil" pode assustar, mas o pacote é competitivo e o motor vai bem.
O Fiat Argo foi lançado como o principal novidade da marca no ano e com ambições de torná-lo um dos modelos mais vendidos do Brasil. Mas ele será capaz de se intrometer no reinado do Chevrolet Onix ou incomodar o 2º colocado Hyundai HB20?
Como já havia mostrado nas versões com motor 1.3 e 1.8, o Argo agrada pela dirigibilidade e qualidade do acabamento. Faltava então ver como se saia a opção 1.0, que será a segunda mais vendida, atrás da 1.3, de acordo com previsões da empresa.
A expectativa é que o Argo “mil” represente 35% dos emplacamentos do carro, enquanto a 1.3 será a best-seller, com volume de 40%, e, por último, o 1.8 deve ficar com fatia de 25%.
Apesar de o preço inicial de R$ 46.800 assustar para um 1.0, basta analisar os rivais para ver que o valor não é tão absurdo.
O Onix com visual reestilizado começa em R$ 46.150, enquanto o HB20 não sai por menos de R$ 42.500, em sua versão básica. Outro nessa briga é o Ford Ka, que custa a partir de R$ 44.290.
Itens de série e opcionais
Entre os itens de série mais importantes do 1.0 Drive estão: direção elétrica, ar-condicionado, quadro de instrumentos com display digital de 3,5 polegadas, banco do motorista com ajuste de altura, cintos de segurança retráteis de 3 pontos para todos os ocupantes, sistema start e stop, fixação Isofix, vidros e travas elétricas.
O pacote multimídia é vendido por R$ 1.990 e também traz uma 2ª porta USB, de muita utilidade. Dificilmente alguém deve comprar o carro sem o sistema, o que faz o preço final subir para R$ 48.790.
Com a central My Link, o Onix LT 1.0 sai por R$ 47.550; o HB20 1.0 Comfort Plus com a BlueMedia custa R$ 48.530; e o Ka 1.0 SE Plus com Sync Media é vendido por R$ 46.890 - uma leve vantagem para o modelo da Ford, mas todos possuem preço bem similar e a escolha vai depender mais do gosto do cliente.
Motor 1.0 é suficiente para o Argo?
O motor 1.0 de 3 cilindros do Argo é o mesmo que já havia aparecido no Mobi e no Uno. Mas seria o suficiente para empurrar com dignidade o Argo, maior e mais pesado que os seus "irmãos"?
Para responder essa pergunta, o G1 rodou com o carro pela cidade de São Paulo em um dia de bastante trânsito. De acordo com a Fiat, o público alvo do Argo 1.0 deve utilizar o carro 70% do tempo na cidade.
Logo na saída, o motor já mostrou que pode deslanchar com facilidade e pegamos uma rampa bem íngreme na sequência. Resultado: nada de "esgoelar" e nem pisar no pedal de acelerador até o fim.
O Argo 1.0 se saiu bem em seu primeiro teste, com dois adultos a bordo. No restante do trajeto, ele também mostrou torque suficiente para não precisar de muitas trocas de marcha, mesmo na 3ª marcha, é possível reacelerar sem problemas.
Falando em câmbio, não há nenhum problema técnico, mas a alavanca longa e de engates macios não transmite muita precisão, como é comum em carros Fiat.
Outro ponto positivo é o bom isolamento acústico dentro do Argo. De acordo com a empresa, todas as versões têm o mesmo fator isolante, que somado ao baixo ruído do motor torna a sensação dentro da cabine confortável.
Durante a rodagem, com 100% de etanol no tanque, o computador de bordo chegou a apontar um consumo de 8,8 km/l. Algo que auxília no baixo consumo é o sistema 'start-stop', presente em todas as versões do Argo.
O único porém é que o motor é religado de maneira não muito suave, o que pode causar algum estranhamento.
Gostoso de andar
Em meio a uma infinidade de opões de centrais multimídia, motores econômicos e visual cada vez mais modernos, muitos carros acabam deixando de lado o chamado “prazer ao volante”, mas este não é o caso do Argo.
O novo Fiat é gostoso de dirigir. Além da boa sensação do motor 1.0, as suspensões são bem calibradas, nem muito duras e nem tão macias.
O volante tem um bom encaixe para as mãos e a direção elétrica fica mais macia, automaticamente, em velocidades baixas, para auxiliar nas manobras.
Ao contrário do Uno, por exemplo, não é necessário apertar o botão “City” para que isto ocorra.
Interior agrada e central é necessária
No visual, o Argo é bem resolvido. Apesar de a frente lembrar a do Mobi, o conjunto caiu muito bem para o carro. Por dentro, as coisas também vão bem.
O acabamento usa materiais mais refinados do que os plásticos rígidos comuns no segmento, com texturas bem desenvolvidas e painel de 2 cores em todas as versões. Apesar de seguir a mesma ideia de textura, nas laterais das portas a aparência é menos refinada.
O ponto alto é a central multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque. O sistema possui espelhamento com sistemas Apple e Android e se destaca pela fácil navegação e nitidez da tela, que é de alta definição.
Para navegação, o sistema utiliza o próprio celular como GPS, podendo assim usar o Waze, por exemplo. Concluindo, o Argo é um produto "redondo" e, mesmo na versão 1.0, mostra que pode ser uma das melhores opções do segmento.
O Fiat Argo foi lançado como o principal novidade da marca no ano e com ambições de torná-lo um dos modelos mais vendidos do Brasil. Mas ele será capaz de se intrometer no reinado do Chevrolet Onix ou incomodar o 2º colocado Hyundai HB20?
Como já havia mostrado nas versões com motor 1.3 e 1.8, o Argo agrada pela dirigibilidade e qualidade do acabamento. Faltava então ver como se saia a opção 1.0, que será a segunda mais vendida, atrás da 1.3, de acordo com previsões da empresa.
A expectativa é que o Argo “mil” represente 35% dos emplacamentos do carro, enquanto a 1.3 será a best-seller, com volume de 40%, e, por último, o 1.8 deve ficar com fatia de 25%.
Apesar de o preço inicial de R$ 46.800 assustar para um 1.0, basta analisar os rivais para ver que o valor não é tão absurdo.
O Onix com visual reestilizado começa em R$ 46.150, enquanto o HB20 não sai por menos de R$ 42.500, em sua versão básica. Outro nessa briga é o Ford Ka, que custa a partir de R$ 44.290.
Itens de série e opcionais
Entre os itens de série mais importantes do 1.0 Drive estão: direção elétrica, ar-condicionado, quadro de instrumentos com display digital de 3,5 polegadas, banco do motorista com ajuste de altura, cintos de segurança retráteis de 3 pontos para todos os ocupantes, sistema start e stop, fixação Isofix, vidros e travas elétricas.
O pacote multimídia é vendido por R$ 1.990 e também traz uma 2ª porta USB, de muita utilidade. Dificilmente alguém deve comprar o carro sem o sistema, o que faz o preço final subir para R$ 48.790.
Com a central My Link, o Onix LT 1.0 sai por R$ 47.550; o HB20 1.0 Comfort Plus com a BlueMedia custa R$ 48.530; e o Ka 1.0 SE Plus com Sync Media é vendido por R$ 46.890 - uma leve vantagem para o modelo da Ford, mas todos possuem preço bem similar e a escolha vai depender mais do gosto do cliente.
Motor 1.0 é suficiente para o Argo?
O motor 1.0 de 3 cilindros do Argo é o mesmo que já havia aparecido no Mobi e no Uno. Mas seria o suficiente para empurrar com dignidade o Argo, maior e mais pesado que os seus "irmãos"?
Para responder essa pergunta, o G1 rodou com o carro pela cidade de São Paulo em um dia de bastante trânsito. De acordo com a Fiat, o público alvo do Argo 1.0 deve utilizar o carro 70% do tempo na cidade.
Logo na saída, o motor já mostrou que pode deslanchar com facilidade e pegamos uma rampa bem íngreme na sequência. Resultado: nada de "esgoelar" e nem pisar no pedal de acelerador até o fim.
O Argo 1.0 se saiu bem em seu primeiro teste, com dois adultos a bordo. No restante do trajeto, ele também mostrou torque suficiente para não precisar de muitas trocas de marcha, mesmo na 3ª marcha, é possível reacelerar sem problemas.
Falando em câmbio, não há nenhum problema técnico, mas a alavanca longa e de engates macios não transmite muita precisão, como é comum em carros Fiat.
Outro ponto positivo é o bom isolamento acústico dentro do Argo. De acordo com a empresa, todas as versões têm o mesmo fator isolante, que somado ao baixo ruído do motor torna a sensação dentro da cabine confortável.
Durante a rodagem, com 100% de etanol no tanque, o computador de bordo chegou a apontar um consumo de 8,8 km/l. Algo que auxília no baixo consumo é o sistema 'start-stop', presente em todas as versões do Argo.
O único porém é que o motor é religado de maneira não muito suave, o que pode causar algum estranhamento.
Gostoso de andar
Em meio a uma infinidade de opões de centrais multimídia, motores econômicos e visual cada vez mais modernos, muitos carros acabam deixando de lado o chamado “prazer ao volante”, mas este não é o caso do Argo.
O novo Fiat é gostoso de dirigir. Além da boa sensação do motor 1.0, as suspensões são bem calibradas, nem muito duras e nem tão macias.
O volante tem um bom encaixe para as mãos e a direção elétrica fica mais macia, automaticamente, em velocidades baixas, para auxiliar nas manobras.
Ao contrário do Uno, por exemplo, não é necessário apertar o botão “City” para que isto ocorra.
Interior agrada e central é necessária
No visual, o Argo é bem resolvido. Apesar de a frente lembrar a do Mobi, o conjunto caiu muito bem para o carro. Por dentro, as coisas também vão bem.
O acabamento usa materiais mais refinados do que os plásticos rígidos comuns no segmento, com texturas bem desenvolvidas e painel de 2 cores em todas as versões. Apesar de seguir a mesma ideia de textura, nas laterais das portas a aparência é menos refinada.
O ponto alto é a central multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque. O sistema possui espelhamento com sistemas Apple e Android e se destaca pela fácil navegação e nitidez da tela, que é de alta definição.
Para navegação, o sistema utiliza o próprio celular como GPS, podendo assim usar o Waze, por exemplo. Concluindo, o Argo é um produto "redondo" e, mesmo na versão 1.0, mostra que pode ser uma das melhores opções do segmento.
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