DATA DA PUBLICAÇÃO 07/10/2009 | Cultura
Festival aposta em acessibilidade
Depois de quatro edições realizadas no Rio e em Brasília "Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes Sobre Deficiência" chega hoje a São Paulo. A mostra, que concentra filmes que têm pessoas com deficiência no centro da ação, será realizada até o dia 18 no CCBB. "Os critérios de escolha são a qualidade e a ao tema. As pessoas com deficiência podem ser mostradas de maneira preconceituosa. Muitos vivem de maneira até mais ativa do que os que não têm deficiência", diz a diretora da mostra Lara Pozzobon.
A curadoria é de Lara e do cineasta Gustavo Acioli. A ideia da mostra bienal nasceu após a produção do curta Cão Guia, que tinha uma personagem cega. O ano era 1999 e o trabalho foi selecionado para o festival pioneiro do gênero, Wie Wir Leben (Como Nós Vivemos), realizado em Munique, na Alemanha, há 14 anos. "Tivemos a oportunidade de ver filmes excelentes, ganhadores de prêmios internacionais importantes tendo esse foco temático", relembra Lara.
No programa estão 24 filmes, entre curtas, documentários e longas de vários gêneros. Além do Brasil, que participa com o média-metragem Sentidos à Flor da Pele,de Evaldo Mocarzel, e os curtas Dreznica, de Anna Azevedo e O Voo da Cegonha, de Laly Cataguases, a mostra exibe filmes de outros 12 países. "Ainda são poucos os títulos daqui, em comparação a Polônia, Reino Unido e Estados Unidos, hoje os que mais produzem filmes do tipo, mas esperamos incentivar esse olhar", diz a curadora.
A mostra também se preocupa com a acessibilidade.Todos as sessões terão closed caption (legenda que aponta até os ruídos das cenas) e audiodescrição (dois atores explicam, ao vivo, os momentos de silêncio das tramas). Os filmes estrangeiros também terão tradução simultânea para o português.
Assim Vivemos - Festival de hoje a dia 18. No CCBB - Rua Álvares Penteado, 112, Centro. Tel.: 3113-3651. Entrada franca.
A curadoria é de Lara e do cineasta Gustavo Acioli. A ideia da mostra bienal nasceu após a produção do curta Cão Guia, que tinha uma personagem cega. O ano era 1999 e o trabalho foi selecionado para o festival pioneiro do gênero, Wie Wir Leben (Como Nós Vivemos), realizado em Munique, na Alemanha, há 14 anos. "Tivemos a oportunidade de ver filmes excelentes, ganhadores de prêmios internacionais importantes tendo esse foco temático", relembra Lara.
No programa estão 24 filmes, entre curtas, documentários e longas de vários gêneros. Além do Brasil, que participa com o média-metragem Sentidos à Flor da Pele,de Evaldo Mocarzel, e os curtas Dreznica, de Anna Azevedo e O Voo da Cegonha, de Laly Cataguases, a mostra exibe filmes de outros 12 países. "Ainda são poucos os títulos daqui, em comparação a Polônia, Reino Unido e Estados Unidos, hoje os que mais produzem filmes do tipo, mas esperamos incentivar esse olhar", diz a curadora.
A mostra também se preocupa com a acessibilidade.Todos as sessões terão closed caption (legenda que aponta até os ruídos das cenas) e audiodescrição (dois atores explicam, ao vivo, os momentos de silêncio das tramas). Os filmes estrangeiros também terão tradução simultânea para o português.
Assim Vivemos - Festival de hoje a dia 18. No CCBB - Rua Álvares Penteado, 112, Centro. Tel.: 3113-3651. Entrada franca.
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