DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2012 | Economia
Festa da Padroeira gera 12 mil empregos temporários em Aparecida
As fábricas de velas são um dos setores que aumentam a produção às vésperas da Festa da Padroeira e contratam efetivo extra (Foto: Caio Kenji/G1)
Mês da Padroeira deve atrair mais de 700 mil devotos à cidade.
Fabricantes de velas, terços e imagens aceleram o ritmo da produção.
As homenagens à Padroeira, que devem levar mais de 700 mil devotos a Aparecida (interior de SP) em outubro, são a oportunidade para produtores de artigos religiosos, comerciantes e hotelereiros ampliarem os lucros e aumentarem as vendas. A estimativa é que a principal festa religiosa do país gere 12 mil empregos temporários.
A maior demanda de contratações deve atender o comércio e restaurantes, além de fabricantes de velas, terços, imagens e outras lembranças da cidade, que atrai anualmente quase 12 milhões de católicos.
Na fábrica de velas Santuário, a produção vem aumentando gradualmente deste o mês de maio. O número de funcionários na empresa saltou de de 28 para 51 e o volume de produção cresceu 40% - para o mês da Padroeira foram produzidas mais de três milhões de velas.
"Se compararmos o volume de produção agora com o mês de março, por exemplo, em que o movimento é menor, a alta chega a 120%. Estamos otimistas para este feriado", disse o empresário Péricles Salvador Moraes, dono da empresa, no ramo há 9 anos.
Na fábrica de imagens de Nossa Senhora Aparecida, o proprietário Davi Eugênio Soares e sua equipe - ampliada de 13 para 16 funcionários no último mês - produzem 12 mil imagens para atender o público que vai a Aparecida em outubro. "Estamos fazendo hora extra, trabalhando aos sábados para atender a demanda. nossa produção cresceu 50% e assim deve continuar até novembro", afirmou Soares.
Lojas e restaurantes
Segundo Ernesto Elache, presidente do Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes de Aparecida, as lojas, respondem pela maioria das contratações temporárias na cidade.
"São 4 mil lojas e 65 restaurantes. Desde julho, período de férias e que o movimento começa a aumentar, elas já estão contratando. Outubro é o mês que responde pela maioria das contratações, em média, 6 mil", disse Elache.
Segundo ele, os salários pagos em bares, hotéis e restaurantes, são normalmente o piso da categoria - R$ 680 ao mês.
Ocupação
Os 33 mil leitos em 174 estabelecimentos hoteleiros estão com a taxa de ocupação em 95% para o feriado prolongando de 12 de outubro. As diárias variam de R$ 180 a R$ 340 o casal, com pensão completa. A expectativa é que em poucos dias não haja mais vagas.
"A oferta de localização e preços já está menor. Percebemos isso porque já tem turista que vem a Aparecida fazendo reserva na rede hoteleira de cidades vizinhas, como Guaratinguetá, Pinda e Cunha", afirmou Elache.
De acordo com o secretário de Turismo de Aparecida, Célio Luis Batista Leite, no dia da Padroeira são esperados 150 mil turistas na cidade. "Ficamos satisfeitos se alcançarmos este número porque a festa e o turismo religioso são os motores da economia da cidade", disse ao G1.
Fabricantes de velas, terços e imagens aceleram o ritmo da produção.
As homenagens à Padroeira, que devem levar mais de 700 mil devotos a Aparecida (interior de SP) em outubro, são a oportunidade para produtores de artigos religiosos, comerciantes e hotelereiros ampliarem os lucros e aumentarem as vendas. A estimativa é que a principal festa religiosa do país gere 12 mil empregos temporários.
A maior demanda de contratações deve atender o comércio e restaurantes, além de fabricantes de velas, terços, imagens e outras lembranças da cidade, que atrai anualmente quase 12 milhões de católicos.
Na fábrica de velas Santuário, a produção vem aumentando gradualmente deste o mês de maio. O número de funcionários na empresa saltou de de 28 para 51 e o volume de produção cresceu 40% - para o mês da Padroeira foram produzidas mais de três milhões de velas.
"Se compararmos o volume de produção agora com o mês de março, por exemplo, em que o movimento é menor, a alta chega a 120%. Estamos otimistas para este feriado", disse o empresário Péricles Salvador Moraes, dono da empresa, no ramo há 9 anos.
Na fábrica de imagens de Nossa Senhora Aparecida, o proprietário Davi Eugênio Soares e sua equipe - ampliada de 13 para 16 funcionários no último mês - produzem 12 mil imagens para atender o público que vai a Aparecida em outubro. "Estamos fazendo hora extra, trabalhando aos sábados para atender a demanda. nossa produção cresceu 50% e assim deve continuar até novembro", afirmou Soares.
Lojas e restaurantes
Segundo Ernesto Elache, presidente do Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes de Aparecida, as lojas, respondem pela maioria das contratações temporárias na cidade.
"São 4 mil lojas e 65 restaurantes. Desde julho, período de férias e que o movimento começa a aumentar, elas já estão contratando. Outubro é o mês que responde pela maioria das contratações, em média, 6 mil", disse Elache.
Segundo ele, os salários pagos em bares, hotéis e restaurantes, são normalmente o piso da categoria - R$ 680 ao mês.
Ocupação
Os 33 mil leitos em 174 estabelecimentos hoteleiros estão com a taxa de ocupação em 95% para o feriado prolongando de 12 de outubro. As diárias variam de R$ 180 a R$ 340 o casal, com pensão completa. A expectativa é que em poucos dias não haja mais vagas.
"A oferta de localização e preços já está menor. Percebemos isso porque já tem turista que vem a Aparecida fazendo reserva na rede hoteleira de cidades vizinhas, como Guaratinguetá, Pinda e Cunha", afirmou Elache.
De acordo com o secretário de Turismo de Aparecida, Célio Luis Batista Leite, no dia da Padroeira são esperados 150 mil turistas na cidade. "Ficamos satisfeitos se alcançarmos este número porque a festa e o turismo religioso são os motores da economia da cidade", disse ao G1.
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