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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/03/2015 | Economia
Feira traz inovações de impressão em 3D
Feira traz inovações de impressão em 3D Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Ter em casa a possibilidade de projetar e produzir o protótipo de uma joia que se quer encomendar ou a peça sobressalente de um aeromodelo, uma prótese dentária ou até um boneco em miniatura com o rosto semelhante ao de qualquer pessoa que se queira retratar. Tudo isso hoje já é realidade, com as impressoras 3D, que estão cada vez mais acessíveis em termos de custo, e que vêm se disseminando para os mais diversos tipos de aplicação, tanto profissionais quanto de uso doméstico, segundo os especialistas no segmento.

Entre hoje e amanhã será possível conferir, gratuitamente, na feira global Inside 3D Printing, em São Paulo, um pouco do que é feito ao redor do mundo, e também no Brasil, em máquinas e materiais para impressão desse tipo, além de ouvir palestrantes renomados sobre temas como manufatura aditiva (impressão metálica 3D) e inovação, o desenvolvimento de próteses customizadas em liga de titânio e os avanços da bioimpressão, de órgãos e pele humanos. Mais informações, no site http://inside3dprintingbrasil.com.br.

Esse mercado movimentou mundialmente, de acordo com a consultoria Wohlers Associates, US$ 3,07 bilhões em 2013, e quer chegar a 2018 com faturamento de US$ 12,8 bilhões, o que significará crescimento de 30%.

Segundo o consultor Bene Padovani, deve colaborar para essa expansão o fato de, nos últimos cinco anos, terem caído as patentes dessa tecnologia, o que reduziu custos do maquinário e fez proliferar as impressoras tridimensionais, que encurta etapas de projeto de novos produtos, para as indústrias, e barateia os desenvolvimentos. Ele acrescenta que o País, embora não tenha estatísticas ainda sobre a atividade, vem se desenvolvendo rapidamente e tem visto surgir diversas empresas que apostam nesse segmento nos últimos anos.

É o caso da pequena indústria Procer, de São Bernardo, aberta em 2013 e que iniciou a produção e venda de máquinas 3D em meados de 2014. A fabricante faz parte de grupo de empresas que inclui a Frisotec, existente há 20 anos, e que faz perfis (frisos) em plástico, e a Garratec, que produz peças estampadas. O proprietário, Felipe Buzinskas, cita que um diferencial que detém é que ele produz o insumo para a atividade, o filamento plástico por meio do qual se confecciona os objetos projetados. “Com isso, conseguimos preço competitivo.”

Com desenvolvimento tecnológico próprio, a fabricante comercializa hoje em torno de cinco impressoras por mês, com preços que vão de R$ 2.500 a R$ 5.000, e cerca de 200 quilos de filamentos ao mês – cada quilo sai a R$ 120.

Na feira, vai apresentar sua nova 3D, que tem tela touchscreen, e que custará R$ 4.500. Buzinskas assinala que o negócio tem caminhado bem e, após o lançamento, espera dobrar o faturamento mensal, que hoje está em R$ 35 mil.

Gigante do setor deve crescer 50% neste ano

Uma das gigantes do segmento de impressão tridimensional, a 3D System, cuja sede brasileira fica em Diadema, vai expor na Inside 3D Printing ampla gama de máquinas, tanto para uso amador quanto profissional, com custos que vão de R$ 4.500 até mais de R$ 80 mil.

A companhia não produz no Brasil e os equipamentos são todos trazidos dos Estados Unidos, onde ficam suas fábricas. Em Diadema, com quadro de 130 funcionários, a empresa tem showroom e também oferece, aos clientes, serviço de prototipagem, principalmente para o setor industrial.

Embora não revele números de faturamento, a 3D System cresceu no País 86% em vendas de máquinas em 2014 e, para este ano, a meta é expandir mais 50%, afirma a gerente comercial Andrea Cavalli. Ela assinala que um dos grandes focos de atenção são as pequenas impressoras, para uso doméstico, com preços em torno de R$ 5.000, que já representam 30% dos negócios. Esse percentual é considerável, diz ela, ponderando que há três anos esse nicho de mercado praticamente nem existia. Atualmente, a companhia já oferece equipamentos em grandes redes de varejo, como Kalunga, Saraiva e Americanas.com.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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