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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2013 | Economia
Feira traz franquias a partir de R$ 5.000
Feira traz franquias a partir de R$ 5.000 Foto: Andréa Iseki/DGABC
Foto: Andréa Iseki/DGABC
Ser dono do próprio negócio é um sonho que combina muito bem com a realidade de prosperidade do Grande ABC. E, no caso de este negócio ser uma franquia, as possibilidades se ampliam, principalmente porque há oportunidades de negócio a partir de R$ 5.000.

A mais eloquente prova da afinidade dos empreendedores e consumidores da região com redes já consolidadas é a realização da segunda edição da ABC Franchising & Negócios neste ano, feira de franquias organizada pela Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo) com o apoio do Sebrae e da Prefeitura de São Bernardo. O evento ocorre nos dias 18 e 19 (das 13h às 21h), no Pavilhão de Exposições Vera Cruz, e tem entrada gratuita. Para participar, basta fazer a inscrição pelo site (www.feiradefranquia.com.br). Além de 50 expositores representando 100 marcas, o evento traz programação de palestras. Segundo os organizadores, para esta edição, o número de inscritos já está 30% maior.

A PEDIDOS - “Esta edição está ocorrendo para atender aos pedidos dos expositores que estiveram na feira, realizada no primeiro semestre, e que perceberam grande potencial ainda a ser explorado na região”, diz o vice-presidente da Acisbec e organizador do evento, Valter Moura Júnior.

Além disso, há bastante demanda por parte das pessoas que querem investir em marcas já consolidadas, ou abrir o seu primeiro negócio. “Para quem quer começar no mundo do empreendedorismo, a franquia tem a vantagem de entregar um pacote de conhecimentos, de mostrar o que funciona na administração daquele negócio”, diz o consultor especializado em franquias, Marcus Rizzo, fundador da Rizzo Franchise. “O valor que a pessoa paga pela franquia inclui os erros que foram cometidos pelo franqueador e que ele (franqueado) não cometerá.”

Mas, esse valor não tem que ser necessariamente muito alto. “Teremos franquias com investimentos iniciais abaixo de R$ 5.000, dando, assim, possibilidades para todos aqueles que quiserem começar no empreendedorismo. Além disso, estarão expostas dezenas de marcas consolidadas no mercado, que dá uma grande possibilidade de sucesso”, explica o organizador. Um exemplo que estará exposto na feira é a AcquaZero, franquia de lavagem ecológica automotiva com preços que partem de R$ 6.000.

“Sentimos nos franqueadores muita vontade de marcar presença na região”, diz Moura Júnior, que aponta a inauguração dos shoppings Golden Plaza, em São Bernardo, e Atrium, em Santo André, como incentivo extra para os expositores. “Além disso, temos 95% da população nas classes A, B e C, com disponibilidade para o consumo.”

Na edição realizada no começo do ano, cerca de 3.000 pessoas visitaram a feira, que teve a participação de 87 marcas e movimento financeiro de R$ 15 milhões em negócios iniciados na feira na Acisbec.

Chance para quem está começando

De acordo com o organizador da ABC Franchising & Negócios, Valter Moura Júnior, algumas circunstâncias muito típicas da realidade das sete cidades fazem com que a franquia desponte como uma alternativa atraente de investimento.

“Tem muita gente na região que tem capital para começar vindo de acordos trabalhistas, PDVs (Programas de Demissão Voluntária) ou de PLRs (Participação nos Lucros e Resultados). Essas pessoas não têm margem para erros e, por isso, se sentem mais seguras em adquirir franquia do que em abrir um negócio próprio”, diz Moura Júnior.

Para esse público, as microfranquias são consideradas a opção mais adequada. De acordo com ABF (Associação Brasileira de Franchising), não há diferença conceitual entre uma franquia e uma micro. O que diferencia uma da outra é o custo inicial. A entidade coloca na categoria de micro as franquias que custam entre R$ 5.000 e R$ 80 mil mais os custos de implantação e rendem faturamento mensal máximo de até R$ 30 mil. Levantamento feito pela ABF mostra que, em 2012, as microfranquias tiveram alta, em faturamento, de 22% sobre 2011, enquanto o crescimento geral do setor foi de 16,2% no período. O número de redes no País saltou 10%, de 336 para 368 entre um ano e outro.

Embora os prognósticos sejam bons, não se pode abrir mão da cautela. “Como o investimento é menor, o retorno do capital é mais rápido nas micro. Em compensação, a taxa de mortalidade é maior, de 10% do total de negócios abertos, enquanto nas normais é de 5%”, afirma o diretor de microfranquias da ABF, Edson Ramuth. “O risco está em comprar uma franquia que ainda não está madura, e isso tem mais chance de ocorrer na categoria das microfranquias”, adverte o consultor Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise.

Segundo Moura Júnior, na região o comportamento mais ousado é de quem já está no comércio. “Quem já é empreendedor vê na franquia a oportunidade de obter respostas mais rápidas para o investimento, além de risco menor.”

Estudo feito pela Rizzo Franchise mostra em quais áreas estão as melhores oportunidades na região (veja quadro acima). O mapeamento feito pela ABF mostra que, das 844 franquias em operação na região, 32,1% são da área de alimentação; 17,8% nos setores de esporte, saúde, beleza e lazer e, 9%, em negócios, serviços e outros varejos.

Por Andréa Ciaffone - Diário do Grande ABC
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