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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/12/2011 | Turismo
Feira de arte contemporânea dos EUA faz dez anos
A Art Basel Miami Beach, maior feira de arte contemporânea dos Estados Unidos, filial da realizada em Basileia, Suíça, celebra dez anos, com uma edição rica em exposições e negócios, entre quinta-feira e domingo, atraindo milionários imunes à crise, vindos de vários países.

"Para nós é muito importante estar agora na cidade, onde tudo gira em torno; além disso, o evento reúne uma clientela valiosa que não sente realmente a crise", disse Marco Berengo, diretor da Venice Projects, uma galeria italiana que receberá, nesta quinta-feira, a visita de compradores de arte, principalmente europeus.

Há dez anos, quando a filial da principal feira de Basileia (Suiza), desembarcou em Miami Beach, a cidade rotulada de paraíso dos aposentados, sede de festas tropicais, capital do exílio cubano e ninho de traficantes de drogas, ganhou o respeito da comunidade artística por este acontecimento anual.

Estarão representadas no Centro de Convenções de Miami Beach e no Miami Design District 260 galerias da América do Norte, Europa, América Latina, Ásia e África, com exposições de trabalhos de 2.000 artistas.

Os organizadores aguardam a visita de 50 mil pessoas.

"Na Art Basel Miami Beach, artistas expressam ideias e reflexões, através de uma proposta bem atual", explicou Javier Martín, 26, criador de 14 peças plásticas em exibição na galeria Baltus.

Embora Martín se negue a falar do preço delas, conta que faz em seus trabalhos "uma crítica social, sobre como as coisas vão mal, de todos os ângulos da sociedade".

A peça que vem despertando mais interesse é "Escopetas de Louis Vuitton", na qual rifles são construídos com bolsas da grife, tecidos e broches, como forma de expressar a dominação do mercado das grandes marcas que definem os dogmas de uma geração.

Em torno da Art Basel Miami Beach surgem feiras paralelas, exposições de rua, em meio a limusines, carros com motoristas e salões patrocinados por marcas de luxo, Fendi, Audi, Veuve Clicquot, à espera de compradores, que levam de brinde uma toalha (edição limitada da casa de leilões Sotheby's) de quase US$ 100.

"Vem gente de todo o mundo, especialmente da Europa, e a verdade é que nossa clientela não foi afetada pela crise, e prefere comprar arte, um investimento mais seguro hoje em dia", comentou Cristina Grajales, uma colombiana radicada em Nova York e que há sete anos expõe no Miami Design District.

Segundo o jornal "Miami Herald", toda a cidade se beneficia de um evento que a priori parece destinado a uma pequena elite: hotéis, restaurantes e a própria MCH Swiss Exhibition, empresa proprietária da Art Basel, que espera receber US$ 11 milhões dos vendedores de arte, o que representaria um aumento de 4% em relação a 2010.

Por Folha Online - France Presse, em Miami
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