DATA DA PUBLICAÇÃO 03/09/2014 | Geral
Feira comercializa até arma de choque na região da Rua 25 de Março
Ambulantes montam feira na madrugada e perturbam sono de moradores.
SSP diz que operação delegada só funciona durante o dia.
Uma feira montada diariamente na Rua 25 de Março, no Centro de São Paulo, incomoda os moradores da região, que não conseguem dormir após as 4h por causa do barulho. Ambulantes vendem, sem autorização, produtos sem comprovação de origem. Entre bolsas e eletroeletrônicos, também é possível encontrar armas de choque cuja comercialização é proibida.
Prefeitura diz que 139 PMs que trabalham na operação delegada atuam na região para coibir o comércio irregular. Porém, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que essa operação, solicitada pela administração municipal, não tem funcionado à noite.
Na Rua Carlos de Souza Nazaré, a música alta é a trilha sonora das compras na feira montada toda madrugada para o desespero dos moradores. Uma moradora que preferiu não se identificar vê da janela de do seu apartamento as barracas sendo montadas todos os dias. Depois das 4h, ninguém consegue dormir.
Na feira bastante movimentada é possível encontrar uma grande variedade de produtos, como bolsas, roupas de marca, relógio e eletroeletrônicos. Muitos deles são piratas. Um relógio custa R$ 10.
Entre os produtos eletrônicos, é possível encontrar facilmente uma lanterna que funciona também como arma choque, que custa R$ 16. Os vendedores dizem que machuca mesmo. O Exército diz que armas de choque são de uso restrito de Forças de Segurança e a venda no comércio é proibida.
Durante toda a madrugada, a equipe de reportagem do Bom Dia São Paulo não encontrou nenhum carro de polícia ou da Guarda Civil Metropolitana na rua. A moradora do apartamento diz que já reclamou do comércio ilegal e do barulho para a Prefeitura e para a polícia militar, mas não adiantou.
“Foi até engraçado que um dos atendentes disse que eu é que estava no lugar errado. Muito complicado. Alguém tem que fazer alguma coisa”, afirmou. As barracas só desaparecem por volta das 7h, quando as lojas começam a abrir.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana disse que o "programa de combate ao comércio ambulante irregular", popularmente conhecido como operação delegada, combate esse comércio irregular. A SSP afirmou que a Prefeitura não tem demandado operação delegada durante a noite.
Sobre as armas de choque, a secretaria diz que o contrabando de armas deve ser combatido pela Polícia Federal, mas prometeu que as polícia militar e civil vão agir na região para combater essa venda.
Réplica de armas
Na segunda-feira, o Bom Dia São Paulo mostrou que uma feira em São Miguel Paulista, na Zona Leste, comerciantes vendem réplicas de armas, peças de veículos e até filhotes de tartaruga por R$ 80.
SSP diz que operação delegada só funciona durante o dia.
Uma feira montada diariamente na Rua 25 de Março, no Centro de São Paulo, incomoda os moradores da região, que não conseguem dormir após as 4h por causa do barulho. Ambulantes vendem, sem autorização, produtos sem comprovação de origem. Entre bolsas e eletroeletrônicos, também é possível encontrar armas de choque cuja comercialização é proibida.
Prefeitura diz que 139 PMs que trabalham na operação delegada atuam na região para coibir o comércio irregular. Porém, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que essa operação, solicitada pela administração municipal, não tem funcionado à noite.
Na Rua Carlos de Souza Nazaré, a música alta é a trilha sonora das compras na feira montada toda madrugada para o desespero dos moradores. Uma moradora que preferiu não se identificar vê da janela de do seu apartamento as barracas sendo montadas todos os dias. Depois das 4h, ninguém consegue dormir.
Na feira bastante movimentada é possível encontrar uma grande variedade de produtos, como bolsas, roupas de marca, relógio e eletroeletrônicos. Muitos deles são piratas. Um relógio custa R$ 10.
Entre os produtos eletrônicos, é possível encontrar facilmente uma lanterna que funciona também como arma choque, que custa R$ 16. Os vendedores dizem que machuca mesmo. O Exército diz que armas de choque são de uso restrito de Forças de Segurança e a venda no comércio é proibida.
Durante toda a madrugada, a equipe de reportagem do Bom Dia São Paulo não encontrou nenhum carro de polícia ou da Guarda Civil Metropolitana na rua. A moradora do apartamento diz que já reclamou do comércio ilegal e do barulho para a Prefeitura e para a polícia militar, mas não adiantou.
“Foi até engraçado que um dos atendentes disse que eu é que estava no lugar errado. Muito complicado. Alguém tem que fazer alguma coisa”, afirmou. As barracas só desaparecem por volta das 7h, quando as lojas começam a abrir.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana disse que o "programa de combate ao comércio ambulante irregular", popularmente conhecido como operação delegada, combate esse comércio irregular. A SSP afirmou que a Prefeitura não tem demandado operação delegada durante a noite.
Sobre as armas de choque, a secretaria diz que o contrabando de armas deve ser combatido pela Polícia Federal, mas prometeu que as polícia militar e civil vão agir na região para combater essa venda.
Réplica de armas
Na segunda-feira, o Bom Dia São Paulo mostrou que uma feira em São Miguel Paulista, na Zona Leste, comerciantes vendem réplicas de armas, peças de veículos e até filhotes de tartaruga por R$ 80.
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