DATA DA PUBLICAÇÃO 01/07/2016 | Economia
Feijão fica 49,37% mais caro em junho
Foto de divulgação
O preço médio do feijão-carioca nos supermercados da região teve alta de 49,37% neste mês, segundo pesquisa divulgada ontem pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). A única cidade que não integra o levantamento é Rio Grande da Serra.
O valor apurado pela Craisa para o pacote de um quilo de feijão-carioca foi de R$ 5,49 na média do mês. Isso porque a companhia cota os produtos mais baratos de cada estabelecimento. Considerando as marcas de qualidade superior, o preço chega perto de R$ 15.
O engenheiro agrônomo Fábio Vezzá De Benedetto, coordenador da pesquisa, explica que, entre as principais causas para a alta no preço do feijão estão as baixas temperaturas ao longo das últimas semanas, principalmente no Interior de São Paulo e no Paraná, o que prejudica a safra. Além disso, estiagem também provoca elevação, já que a plantação precisa de irrigação constante.
Ele cita ainda que, durante todo o ano passado, o preço do quilo do feijão-carioca ficou baixo – inferior a R$ 3, o que desestimulou o plantio. “Os valores só deverão começar ter queda entre o fim de setembro e o início de outubro, com a chegada da primavera”, comenta. Ele lembra que, na semana passada, o governo federal prometeu baixar a alíquota de impostos para importação do grão de países da América Latina. Mesmo assim, avalia que a medida não deverá fazer com que a oferta aumente significativamente. Ou seja, que os preços não tendem a cair muito.
Outro produto que subiu bastante em junho foi o leite integral longa vida: alta de 14,12% ante maio, alcançando a média de R$ 3,12 o litro. Algumas marcas, porém, chegam a ser vendidas por quase R$ 6. “Essa elevação também é normal para a época por causa do clima, já que o frio, além de prejudicar as pastagens, também faz com que a ração do gado fique mais cara. Tudo isso reflete no preço final do leite”, acrescenta Benedetto.
Já o produto que teve a maior queda foi a cebola, que ficou 25,03% mais barata, custando agora R$ 3,02 o quilo. O principal motivo para a desvalorização está no aumento da oferta em razão da ampliação da safra vinda da Bahia.
A cesta básica pesquisada pela Craisa possui 34 produtos entre itens hortifrutigranjeiros, alimentícios em geral, de limpeza doméstica e de higiene pessoal. O preço total do kit fechou junho custando R$ 563,73, 3,76% a mais do que no mês anterior.
O valor apurado pela Craisa para o pacote de um quilo de feijão-carioca foi de R$ 5,49 na média do mês. Isso porque a companhia cota os produtos mais baratos de cada estabelecimento. Considerando as marcas de qualidade superior, o preço chega perto de R$ 15.
O engenheiro agrônomo Fábio Vezzá De Benedetto, coordenador da pesquisa, explica que, entre as principais causas para a alta no preço do feijão estão as baixas temperaturas ao longo das últimas semanas, principalmente no Interior de São Paulo e no Paraná, o que prejudica a safra. Além disso, estiagem também provoca elevação, já que a plantação precisa de irrigação constante.
Ele cita ainda que, durante todo o ano passado, o preço do quilo do feijão-carioca ficou baixo – inferior a R$ 3, o que desestimulou o plantio. “Os valores só deverão começar ter queda entre o fim de setembro e o início de outubro, com a chegada da primavera”, comenta. Ele lembra que, na semana passada, o governo federal prometeu baixar a alíquota de impostos para importação do grão de países da América Latina. Mesmo assim, avalia que a medida não deverá fazer com que a oferta aumente significativamente. Ou seja, que os preços não tendem a cair muito.
Outro produto que subiu bastante em junho foi o leite integral longa vida: alta de 14,12% ante maio, alcançando a média de R$ 3,12 o litro. Algumas marcas, porém, chegam a ser vendidas por quase R$ 6. “Essa elevação também é normal para a época por causa do clima, já que o frio, além de prejudicar as pastagens, também faz com que a ração do gado fique mais cara. Tudo isso reflete no preço final do leite”, acrescenta Benedetto.
Já o produto que teve a maior queda foi a cebola, que ficou 25,03% mais barata, custando agora R$ 3,02 o quilo. O principal motivo para a desvalorização está no aumento da oferta em razão da ampliação da safra vinda da Bahia.
A cesta básica pesquisada pela Craisa possui 34 produtos entre itens hortifrutigranjeiros, alimentícios em geral, de limpeza doméstica e de higiene pessoal. O preço total do kit fechou junho custando R$ 563,73, 3,76% a mais do que no mês anterior.
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