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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/05/2016 | Cidade
Fechados com Donisete, PDT e PRB ensaiam apoio a Volpi e Atila
Fechados com Donisete, PDT e PRB ensaiam apoio a Volpi e Atila Foto: Montagem/DGABC
Foto: Montagem/DGABC
Apalavrados com o PT de Mauá e agraciados com secretarias no governo do prefeito Donisete Braga (PT), PDT e PRB avaliam, nos bastidores, retirar o apoio dado ao projeto de reeleição do petista em outubro. Enquanto os pedetistas sinalizam adesão à candidatura de Clóvis Volpi (PSDB), republicanos veem com bons olhos aliança com o deputado estadual e pré-candidato ao Paço Atila Jacomussi (PSB).

Liderado pelo vereador Cincinato Freire, o PDT já tem negociado apoio a Volpi. O possível acordo teria o próprio parlamentar na chapa do ex-prefeito de Ribeirão Pires. As conversas com o tucanato estão sendo intermediadas pelo ex-prefeito José Carlos Grecco (1993 a 1996), principal articulador da candidatura de Volpi. A possível aliança só não teria se concretizado ainda porque pedetistas não querem perder influência no governo Donisete de forma precipitada.

Já o PRB balança há pelo menos um mês, desde que o Paço desenhou coligação do partido com PT e com o PTB na disputa por cadeira na Câmara. Na avaliação da legenda ligada à Igreja Universal, a aliança coloca em xeque a reeleição do único vereador da sigla, Gil Miranda. Pesa ainda a mudança de posição do PRB nacional, que abandonou o governo da hoje presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e atualmente tem seu presidente estadual, Marcos Pereira, como ministro da Indústria e Comércio do governo interino de Michel Temer (PMDB). O grupo de Atila, inclusive, aposta na relação federal do PRB com o PMDB para atrair os republicanos em Mauá – na cidade, o partido está na chapa do socialista.

Questionado sobre possível aliança com Volpi, Cincinato chegou a negar a união, mas depois desconversou. “Não (tem conversas com Volpi). Por enquanto, não. Isso está fora de cogitação”, respondeu o pedetista, ao completar ser “impossível” ser candidato a vice-prefeito na chapa tucana.

Gil Miranda admitiu que o partido reavalia o apoio acordado com Donisete. “Até o fim do mês a gente se reúne para discutir novamente essa situação (eleição) e se vamos nos manter mesmo na base do governo”, frisou. O parlamentar completou que pediu ao governo de Donisete Braga que repensasse a coligação proporcional.

Secretário de Governo, Edílson de Paula (PT) minimizou a possível debandada. “O governo tem cumprido rigorosamente os acordos com os partidos. Portanto, não há motivos para nenhum partido deixar a base”.

Tanto PDT quanto PRB ganharam espaço no secretariado de Donisete em troca de garantia de apoio à reeleição do petista. O primeiro comanda a Secretaria de Trabalho e Renda e o segundo, a Pasta de Esportes.

Por Junior Carvalho - Diário do Grande ABC
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