DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2015 | Economia
Febre dos livros para colorir provoca sumiço dos lápis de cor nas lojas
Os livros de colorir se popularizaram, viraram artigos de presente, ação antiestresse, mas provocaram sumiço dos lápis de cor. Foto: Rodrigo Pinto
Vendas de lápis de cor quadruplicaram na Coop, por exemplo; caixas com lápis especiais e profissionais sumiram do mercado
A febre dos livros de colorir para adultos causou um verdadeiro corre-corre em busca de lápis de cor nos pontos de venda em todo o Brasil. No ABCD, papelarias, mercados e livrarias registram aumento de até 400% nas vendas neste ano. Algumas marcas e modelos estão esgotados e os consumidores aguardam em listas de espera por estojos maiores ou especiais.
Os livros de colorir são considerados arteterapia. A onda do momento é ter pelo menos um exemplar e dedicar algumas horas do dia para pintar e postar nas redes sociais. Especialistas recomendam como uma atividade antiestresse. A moda pegou em diversos países e com isso os fabricantes de lápis de cor estão adotando uma série de medidas para dar conta da nova demanda.
Para se ter uma ideia do sucesso de vendas, o livro Jardim Secreto, da autora Johanna Basford, vendeu mais de 150 mil cópias no Brasil entre dezembro de 2014 e abril deste ano. Outro recorde de vendas está também com a Editora Sextante com o livro da mesma autora, o Floresta Encantada. Outras editoras e livrarias também lançaram no período livros de colorir com diversos temas, encontrados na Região a partir de R$ 7.
A principal dificuldade, no entanto, está em encontrar as caixas de lápis de cor desejadas. A busca por este item no site Buscapé aumentou entre janeiro e março deste ano. Porém, em abril foram lançadas mais opções de livros deste segmento, e com isso a procura por lápis quadruplicou.
Redes de supermercados da Região como Carrefour e Coop informaram aumento significativo de vendas no setor de papelaria, com lápis de cor, canetinhas e livros de colorir. “Neste ano obtivemos incremento de mais de 400% nas vendas das cinco marcas que trabalhamos de caixas de lápis de cor com 24 unidades”, disse o gerente da Coop, Edson Rodrigues Pereira.
“As vendas aumentaram pelo menos 50% em toda a linha de lápis de cor nas papelarias. Porém, algumas marcas ou modelos mais especiais ou profissionais estão em falta e há lista de espera. Em média as fabricantes levam 15 dias para entregar”, disse o gerente da papelaria Nivalmix de Santo André, Gerson da Silva.
Busca - A professora Luciana Ferreira da Costa percorreu diversos pontos de vendas atrás de uma caixa especial e demorou um mês para conseguir o tão esperado produto. “Queria uma caixa profissional e mesmo custando mais de R$ 500 tive que aguardar numa fila de espera na papelaria próxima ao meu trabalho. Porém, tenho amigas que não estavam encontrando até as caixas com 12 unidades”, contou.
O corre-corre nos pontos de vendas fez os fabricantes adotarem uma série de medidas para atender os pedidos, como contratação de mão de obra, turnos adicionais, horas extras. A gerente comercial da Crayola no Brasil, Chrystine Bricole, afirmou ter uma fila de pedidos que ultrapassa 20 mil caixas do produto. “A espera para os lojistas é de aproximadamente 25 dias. Mesmo a fábrica adotando mecanismos para aumentar a produção, a febre mundial pelos livros de colorir faz com que tenha um período maior de espera.”
As fabricantes brasileiras também estão na contramão do baixo desempenho econômico do País. A unidade da BIC em Manaus registrou aumento de 51% nas vendas de lápis de cor. Esta inclusive é uma das marcas com preços mais em conta no mercado. A caixa com 12 cores custa em média R$ 6.
O ABCD MAIOR percorreu os pontos de vendas e encontrou caixas com 12 cores a partir de R$ 1,60. As opções com 12 e 24 estão disponíveis em todas a lojas, porém embalagens acima destas quantidades são raras de encontrar. Em algumas papelarias há disponível a venda unitária de algumas marcas, que utilizam cores diferenciadas.
A febre dos livros de colorir para adultos causou um verdadeiro corre-corre em busca de lápis de cor nos pontos de venda em todo o Brasil. No ABCD, papelarias, mercados e livrarias registram aumento de até 400% nas vendas neste ano. Algumas marcas e modelos estão esgotados e os consumidores aguardam em listas de espera por estojos maiores ou especiais.
Os livros de colorir são considerados arteterapia. A onda do momento é ter pelo menos um exemplar e dedicar algumas horas do dia para pintar e postar nas redes sociais. Especialistas recomendam como uma atividade antiestresse. A moda pegou em diversos países e com isso os fabricantes de lápis de cor estão adotando uma série de medidas para dar conta da nova demanda.
Para se ter uma ideia do sucesso de vendas, o livro Jardim Secreto, da autora Johanna Basford, vendeu mais de 150 mil cópias no Brasil entre dezembro de 2014 e abril deste ano. Outro recorde de vendas está também com a Editora Sextante com o livro da mesma autora, o Floresta Encantada. Outras editoras e livrarias também lançaram no período livros de colorir com diversos temas, encontrados na Região a partir de R$ 7.
A principal dificuldade, no entanto, está em encontrar as caixas de lápis de cor desejadas. A busca por este item no site Buscapé aumentou entre janeiro e março deste ano. Porém, em abril foram lançadas mais opções de livros deste segmento, e com isso a procura por lápis quadruplicou.
Redes de supermercados da Região como Carrefour e Coop informaram aumento significativo de vendas no setor de papelaria, com lápis de cor, canetinhas e livros de colorir. “Neste ano obtivemos incremento de mais de 400% nas vendas das cinco marcas que trabalhamos de caixas de lápis de cor com 24 unidades”, disse o gerente da Coop, Edson Rodrigues Pereira.
“As vendas aumentaram pelo menos 50% em toda a linha de lápis de cor nas papelarias. Porém, algumas marcas ou modelos mais especiais ou profissionais estão em falta e há lista de espera. Em média as fabricantes levam 15 dias para entregar”, disse o gerente da papelaria Nivalmix de Santo André, Gerson da Silva.
Busca - A professora Luciana Ferreira da Costa percorreu diversos pontos de vendas atrás de uma caixa especial e demorou um mês para conseguir o tão esperado produto. “Queria uma caixa profissional e mesmo custando mais de R$ 500 tive que aguardar numa fila de espera na papelaria próxima ao meu trabalho. Porém, tenho amigas que não estavam encontrando até as caixas com 12 unidades”, contou.
O corre-corre nos pontos de vendas fez os fabricantes adotarem uma série de medidas para atender os pedidos, como contratação de mão de obra, turnos adicionais, horas extras. A gerente comercial da Crayola no Brasil, Chrystine Bricole, afirmou ter uma fila de pedidos que ultrapassa 20 mil caixas do produto. “A espera para os lojistas é de aproximadamente 25 dias. Mesmo a fábrica adotando mecanismos para aumentar a produção, a febre mundial pelos livros de colorir faz com que tenha um período maior de espera.”
As fabricantes brasileiras também estão na contramão do baixo desempenho econômico do País. A unidade da BIC em Manaus registrou aumento de 51% nas vendas de lápis de cor. Esta inclusive é uma das marcas com preços mais em conta no mercado. A caixa com 12 cores custa em média R$ 6.
O ABCD MAIOR percorreu os pontos de vendas e encontrou caixas com 12 cores a partir de R$ 1,60. As opções com 12 e 24 estão disponíveis em todas a lojas, porém embalagens acima destas quantidades são raras de encontrar. Em algumas papelarias há disponível a venda unitária de algumas marcas, que utilizam cores diferenciadas.
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