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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2018 | Turismo
Fé que atravessa gerações
 Fé que atravessa gerações Eleito uma das sete maravilhas do Grande ABC, templo em Diadema passou de avô para neto. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Eleito uma das sete maravilhas do Grande ABC, templo em Diadema passou de avô para neto. Foto: Nario Barbosa/DGABC
Dois anos antes do início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Hatuziro Nomura, iludido com a ideia de uma vida melhor – queria fugir das agruras que estavam por vir –, deixou o Japão junto com a família rumo ao Brasil, onde chegou pouco mais de um mês depois. Além das bagagens, trouxe com ele imagem da Deusa Kannon, conhecida como a Deusa da Compaixão, a mesma de quem se tornou devoto após conseguir a cura de sua filha mais velha, Hatsue, que chegou a ser desenganada por conta de uma meningite.

Quando Nomura completou 42 anos, já no Brasil, começou a ter visões e passou a benzer e a curar as pessoas de pequenas enfermidades. A notícia se espalhou, sua casa passou a ser ponto de peregrinação e ele ficou conhecido em todas as cidades em que esteve. A última delas foi Diadema, onde fundou, em 1951, em um terreno doado no Jardim Padre Anchieta, o Templo Kannon.

Com doações de fiéis, conseguiu concluir a construção, inaugurada em 1967. Voltou então para o Japão a fim de conseguir a diplomação oficial budista e foi nomeado monge Kanjun Nomura. Ao voltar para cá, tratou de ampliar o templo – onde fez torre de cinco andares no estilo japonês, o chamado ‘pagode’ – e uma pequena capela em devoção a Kompirasan, Deus protetor dos Mares. “Quando meu avô era monge aqui, quando eram feitos os eventos, cerca de 1.000 pessoas passavam por aqui”, lembra o seu neto Sergio Yukishigue Shiba, que hoje toma conta do templo.

Antes dele, conta, foi seu pai, Siba Kohozo, que tomou as rédeas do santuário até 2014 e seguiu com o trabalho de benzimento de Kanjun. “O dom do meu avô era nato, do meu pai com o tempo foi desenvolvendo e o meu ainda não apareceu”, brinca Sérgio. Com a morte do Monge Sohozo, ele teve de seguiu com a administração do templo. Segundo Sérgio, espaço, que já estava em reforma, continua da mesma maneira, mas mantém alguns eventos da época do monge Kanjun e é aberto aos fins de semana para visitação.

Uma das atividades mantidas é o Gomataqui, cerimônia de purificação e benzimento em memória dos antepassados, no qual se pede por saúde, paz e harmonia na família, entre outros desejos. O próximo será dia 18 de fevereiro, das 15h às 17h30. Em 2007, um júri constituído pelo Diário elegeu o templo de Diadema uma das sete maravilhas do Grande ABC. O espaço religioso ficou em quarto lugar, depois dos afrescos de Emeric Marcier (Mauá), Paranapiacaba e Caminho do Mar.

Ele fica na Rua Monge Kanjun Nomura, 50, no Jardim Padre Anchieta. Para informações sobre visitação de grupos e agendamento de missas de antepassados o telefone é 4076-2905. O site é www. templokannon.com.br. Também em Diadema, o Templo Jogan Ji Fudô Myo (Rua Charles Gomes de Franca, 211) pode ser visitado todos os dias, das 13h às 16h. Mais informações no telefone 4056-1719.

Templo Zu Lai atrai 40 mil turistas por ano para Cotia
O Templo Zu Lai, que fica a uma hora e meia de Santo André, em Cotia, é um dos cerca de 200 templos do monastério chinês Fo Guang Shan espalhados pelo mundo. Ele é considerado um dos maiores templos budistas da América Latina e recebe, em média, 40 mil pessoas por ano.

O espaço, que tem 150 mil m² de área total, parte dela que corresponde à Mata Atlântica preservada, foi inaugurado em 1992 pelo mestre Hsing Yün, 48º patriarca da Escola Chan (conhecida pela pronúncia japonesa de Zen). Em abril de 2003, ganhou a configuração atual, que tem o estilo arquitetônico tradicional dos palácios da Dinastia Tang (618 – 907), época de ouro do budismo na China Imperial.

Aos fins de semana o templo tem atividades como prática de meditação, cursos de Kung Fu (Shao Lin), de Tai Chi Chuan etc. Aos domingos, às 10h, são realizadas cerimônias religiosas, com recitação de Sutras e, às 14h, são feitas palestras sobre Darma. Os passeios não precisam ser agendados, mas tem de respeitar o dia e horário de visitação, que de terça a sexta, das 12h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h.

O templo fica na Estrada Fernando Nobre, 1.461, e fecha às segundas-feiras. Entrada e estacionamento são gratuitos. Mais informações no site www.templozulai.org.br.

Por Miriam Gimenes - Diário Online
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