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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/05/2010 | Esportes
Favorito, São Paulo vive dilema tático diante do Cruzeiro
Com uma vantagem de dois gols no placar, construída com a vitória no primeiro jogo, o São Paulo passou a viver um dilema sobre qual a melhor postura para enfrentar o Cruzeiro e garantir sua classificação às semifinais da Libertadores.

Seguir o grito da torcida e atacar o rival ou fechar-se na defesa para trancar o jogo? As declarações dos são-paulinos se dividem sobre o tema.

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Às vezes um mesmo jogador defende duas atitudes diferentes para o time em uma mesma frase. Foi o que ocorreu com o zagueiro Alex Silva.

"Temos que repetir o primeiro jogo [com o time fechado]. Se o Cruzeiro vir para cima, é perigoso para eles. Porque se tomar o gol é um problema para eles", defendeu ele, que, em seguida, apontou em situação oposta.

"Por jogar em casa, a torcida [são-paulina] vai querer que a gente busque o gol. Isso obriga a equipe a ir para cima e não só segurar o jogo", disse.

O primeiro jogo foi vencido por 2 a 0 pelos são-paulinos. Com isso, o time se classifica se perder por um gol de diferença ou por dois -neste caso, se marcar ao menos uma vez.
Aquele jogo foi marcado por uma boa atuação da defesa, que só sofreu dois gols em nove jogos na Libertadores.

Naquela partida, o time fez 155 desarmes, número inédito no ano. Só concluiu duas vezes a gol e converteu ambas.

"Temos que jogar da mesma maneira [do primeiro jogo com o Cruzeiro]. No ano passado, vimos como é difícil correr atrás quando o placar já é desfavorável", explicou Dagoberto.

Em 2009, o São Paulo precisava da vitória porque havia perdido em Belo Horizonte. Acabou derrotado e eliminado.

O volante Rodrigo Souto tem discurso diferente do seu colega atacante. "Porque jogamos em casa, precisamos ser um pouco mais ofensivos."

Em meio ao dilema, o São Paulo tem algumas certezas. Embora não confirmada oficialmente, a formação terá três zagueiros, com a volta de Miranda no lugar de Xandão.

Assim, repete o esquema do primeiro jogo no Mineirão.

O que o técnico Ricardo Gomes não quer fazer igual é a falta de posse de bola. O time são-paulino deu só 236 passes, sendo 32,6% errados, o que permitiu o domínio do adversário.

Para ele, é preciso tirar lições daquela partida, apesar da vitória. É também de Ricardo Gomes a responsabilidade de resolver o dilema são-paulino.

Sua resposta é um meio termo. E também uma preocupação de que o time controle seus nervos durante o jogo.

"Temos que defender e atacar com equilíbrio. Se o adversário furar nosso bloqueio, você pode perder o domínio psicológico", ressaltou o treinador.

Diante da indecisão anterior à partida, a atitude da torcida são-paulina pode ter influência decisiva na atuação do time. "Enquanto o jogo tiver 0 a 0, a torcida vai ter paciência. Por isso, é bom buscar logo o gol primeiro", define Alex Silva.

São PauloRogério; Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Cicinho, Rodrigo Souto, Hernanes, Marlos e Junior César; Dagoberto e Fernandão.
Técnico: Ricardo Gomes

Cruzeiro
Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Gil e Diego Renan; Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Thiago Ribeiro e Kléber (Wellington Paulista).
Técnico: Adílson Batista

Local: estádio do Morumbi
Horário: 21h50 (de Brasília)
Juiz: Jorge Larrionda (Uruguai)

NA TV - São Paulo x Cruzeiro
Globo, Bandsports e Sportv2, ao vivo

Por Rodrigo Mattos - Folha Online / Reportagem Local
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