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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/05/2013 | Cultura
Faroeste Caboclo chega aos cinemas de todo o País
'Faroeste Caboclo', que chega hoje aos cinemas pelas mãos do diretor René Sampaio (estreando no comando de um longa-metragem), não é o mesmo da popular canção escrita por Renato Russo. Apesar da música contar com roteiro bem explicado da saga pessoal de João de Santo Cristo (personificado por Fabrício Boliveira), o filme absorve elementos importantes da composição para deixar de lado o faroeste calango e dar atenção para uma história de amor.

O roteiro segue a linha conhecida por qualquer pessoa que já ouviu a música alguma vez na vida. Na década de 1980, João decide reiniciar sua vida na cidade de Brasília. Entre oportunidades que aparecem à sua frente com a ajuda do primo bastardo Pablo (César Troncoso), seu destino cruza o da jovem Maria Lúcia (Ísis Valverde, em seu primeiro trabalho no cinema), por quem se apaixona e que será a responsável pelas reviravoltas a partir de então.

A opção de Sampaio foi a de fazer com que a garota apareça sem muita demora, tendo sua participação consideravelmente aumentada. Mas os dramas sociais vivenciados por João são maiores do que a impossibilidade dos protagonistas ficarem juntos, fazendo com que os encontros amorosos acabem ficando em segundo plano por diversas vezes. Até mesmo as complicações pessoais de Maria Lúcia parecem fracas – ou melhor, pouco trabalhadas no título.

Como não poderia ser diferente em qualquer projeto que se preste a ser chamado de faroeste, o vilão tem lugar de destaque. A atuação um tanto quanto afetada de Felipe Abib no papel do traficante Jeremias ganha destaque. O louco desejo por quilos de cocaína lembra a insanidade de Al Pacino e seu Scarface.

O diretor já afirmou que seu desejo nunca foi criar um videoclipe para a canção título. Por isso, seu filme é um mar repleto de sutilezas que espalham a letra por diversas cenas, seja na falsa 'Bíblia' de Jeremias ou quando Maria Lúcia entrega para João a arma Winchester 22 no derradeiro combate. Nenhuma fala da música é dita pelos personagens e é o tipo de coisa que ocorre em uma adaptação. Quem quiser ver a obra de Renato Russo traduzida de maneira mais literal, é melhor torcer para novo comercial de uma marca de telefonia móvel.

Por Luís Felipe Soares - Diário do Grande ABC
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