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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/04/2015 | Informática
Famosos e empresas correm para registrar sites ''.porn''
Já há registro das páginas 'taylorswift.porn', 'facebook.porn' e 'real.porn'.

Páginas com final '.sex' chegam à web até fim de 2015.


Empresas de tecnologia e até celebridades começaram a correr para registrar páginas na internet que possuem final “.porn” e ".adult" no lugar do “.com”. Por isso, a internet logo será capaz de exibir sites como “apple.porn” e “taylorswift.porn”. Páginas terminadas em “.sex” chegam até o fim de 2015. A corrida pelos novos domínios já gerou mais de mil pedidos à empresa que distribui esses domínios.

Não se trata de uma guinada geral rumo à pornografia, capitaneada por um novo serviço de streaming de vídeos pornográficos oferecido pela dona do iPhone ou de um álbum de músicas só sobre experiências sexuais da líder em vendas de CDs nos Estados Unidos.

A busca por páginas na internet terminadas em “.porn” e em “.adult” é um desdobramento de uma ampliação nos nomes de sites, desenhada em 2012 pela Icann (Corporação de Atribuição de Nomes e Números na Internet), mas que só agora começa a tomar forma. Se há quatro anos, eram apenas 22 domínios, agora já são mais de 550.

'Pornográficas'
Já garantiram suas páginas “pornográficas” as empresas Dell, Facebook, Google, Microsoft, Nike, Twitter, Yahoo, Verizon e até a Universidade de Harvard e o Real Madrid F.C. “O interessante sobre os nomes registrados é que isso é feito por uma variedade de indústrias, de tênis a empresas tecnológicas, universidades a times”, afirmou ao G1 Stuart Lawley, presidente-executivo da ICM Registry, empresa responsável pela distribuição dos domínios “.porn” e “.adult”.

A companhia é a operadora do já conhecido “.xxx”, também relacionado à indústria do sexo – enquanto Reino Unido, Canadá, Alemanha e França são os países que mais requisitam sites com esse domínio, o Brasil é o 21º. A decisão de se manter no ramo do conteúdo adulto foi o que pesou para a ICM pedir ao Icann os dois domínios. “Nosso espaço online promove a livre expressão e acesso responsável a conteúdo adulto enquanto garante as melhores práticas”, afirma Lawley. “Nós sentimos um senso de obrigação de garantir a continuar a prover esse tipo de espaço em quaisquer tipos de domínios voltados aos público adulto.”

'.Sex'
Lawley espera ver em breve sites como “comida.porn” ou “sapato.porn”. “Nós esperamos que isso signifique que elas decidam usá-los [os domínios] de forma interessante e criativa.” Mas não é o que empresas e personalidades sinalizam. O intuito delas é adquirir páginas desse tipo para se proteger contra futuras surpresas, como páginas que associem suas marca a indústria pornô. Por isso, apesar da possibilidade, ver ativos sites como “Apple.porn”. Ainda assim, Lawley diz que esses endereços têm maior chance de serem visitados, pois palavras relacionadas à indústria do sexo são bastante buscadas.

Essas terminações só começam a ser vendidas ao público geral a partir de 1º de junho. Empresas e celebridades que possuam marcas registradas, no entanto, podem adquirir um endereço na internet desse tipo desde o começo de março. Para continuar a tradição, a ICM Registry vai abrir em setembro os registros para páginas “.sex”. A expectativa da empresa é que até o fim do ano, a internet já tenha páginas assim.

Por Helton Simões Gomes - G1, em São Paulo
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