DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2011 | Internacional
Famílias de vítimas americanas do voo Rio-Paris
As famílias das vítimas americanas do acidente com o voo Rio-Paris da Air France, em 2009, devem entrar com acusações na França, decidiu a Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (16). Antes, os familiares apresentaram queixas contra os fabricantes americanos de alguns componentes da aeronave, mas o processo foi negado pela Justiça dos EUA.
As famílias pretendem processar várias companhias (como a General Electric, a Honeywell e a Intel) em território americano, mas um juiz do Tribunal Federal do Norte da Califórnia considerou que as queixas deverão ser apresentadas à Justiça francesa, que cuida do caso.
A questão já havia sido rejeitada pelo tribunal em outubro de 2010. Após examinar o processo novamente o juiz do caso, Charles Breyer, “concluiu mais uma vez que os Estados Unidos não são o lugar apropriado” para as acusações. Para o juiz, os recentes acontecimentos da investigação sobre o acidente (como o resgate das caixas-pretas do avião) fazem com que seja mais lógica a apresentação das queixas na França, e não nos EUA.
- O acesso às provas ficará mais concentrado na França, onde o caso se desenrola até aqui. Além disso, as autoridades francesas mantêm sua investigação sobre as causas do acidente, e Air France e Airbus foram acusadas de homicídio culposo.
Vítimas devem chegar a Paris nesta sexta-feira
Nesta quinta-feira de manhã, os restos mortais de 104 das 228 vítimas do acidente chegaram a Bayonne, na França, e são aguardados para a sexta-feira (17) em Paris para que sejam identificados.
O voo AF 447 da Air France caiu no oceano Atlântico pouco depois de partir do Rio de Janeiro no dia 31 de maio de 2009, deixando 228 mortos.
Os investigadores do BEA (órgão francês responsável pelas investigações) trabalham atualmente com os dados contidos nas caixas-pretas da aeronave, resgatadas em maio deste ano. Eles devem apresentar mais um novo relatório no final de julho.
Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados
As famílias pretendem processar várias companhias (como a General Electric, a Honeywell e a Intel) em território americano, mas um juiz do Tribunal Federal do Norte da Califórnia considerou que as queixas deverão ser apresentadas à Justiça francesa, que cuida do caso.
A questão já havia sido rejeitada pelo tribunal em outubro de 2010. Após examinar o processo novamente o juiz do caso, Charles Breyer, “concluiu mais uma vez que os Estados Unidos não são o lugar apropriado” para as acusações. Para o juiz, os recentes acontecimentos da investigação sobre o acidente (como o resgate das caixas-pretas do avião) fazem com que seja mais lógica a apresentação das queixas na França, e não nos EUA.
- O acesso às provas ficará mais concentrado na França, onde o caso se desenrola até aqui. Além disso, as autoridades francesas mantêm sua investigação sobre as causas do acidente, e Air France e Airbus foram acusadas de homicídio culposo.
Vítimas devem chegar a Paris nesta sexta-feira
Nesta quinta-feira de manhã, os restos mortais de 104 das 228 vítimas do acidente chegaram a Bayonne, na França, e são aguardados para a sexta-feira (17) em Paris para que sejam identificados.
O voo AF 447 da Air France caiu no oceano Atlântico pouco depois de partir do Rio de Janeiro no dia 31 de maio de 2009, deixando 228 mortos.
Os investigadores do BEA (órgão francês responsável pelas investigações) trabalham atualmente com os dados contidos nas caixas-pretas da aeronave, resgatadas em maio deste ano. Eles devem apresentar mais um novo relatório no final de julho.
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