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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/03/2014 | Internacional
Familiares de passageiros de avião sumido protestam em Pequim
Informação de que aeronave caiu e não deixou sobreviventes causou revolta.

Protesto foi feito no prédio da Embaixada da Malásia na capital chinesa.


A informação de que o avião do voo MH370 da Malaysia Airlines caiu no Oceano Índico e não deixou sobreviventes, anunciada na segunda-feira (24) pelo primeiro-ministro malaio, Najib Razak, revoltou familiares dos 239 passageiros desaparecidos desde o dia 8 de março. Nesta terça-feira (25), parentes das vítimas fizeram uma marcha de protesto em frente ao prédio da Embaixada da Malásia em Pequim, na China.

O Boeing 777 fazia o trajeto Kuala Lumpur-Pequim quando sumiu dos radares. A informação de que ele caiu no mar foi obtida com base em uma nova análise de dados de satélite da Grã-Bretanha, que apontaram que a última localização do avião foi no sul do Oceano Índico, cerca de 2.500 km ao sudoeste de Perth, na Austrália. Até agora, porém, os destroços da aeronave ainda não foram avistados nem localizados. A conclusão do governo da Malásia se baseia na última localização da aeronave somada a cálculos que apontam que, se ela não avançou mais que isso e o combustível disponível era limitado, só poderia ter caído no mar. Veja o que já se sabe e o que ainda se especula sobre o caso.

Na manifestação desta terça, familiares dos passageiros tentaram furar um bloqueio erguido pela polícia chinesa, causando tumulto. O grupo exigia mais explicações sobre a tragédia. Mais de 150 passageiros a bordo do avião desaparecido eram chineses.

Cerca de 30 familiares que participavam do ato entraram em confronto com a polícia, acusando a Malásia de "atrasos e mentiras". Os manifestantes jogaram garrafas d'água na Embaixada da Malásia e tentaram invadir o prédio, exigindo uma reunião com o embaixador. Entre os gritos, ouvidos em meio a lágrimas, estavam: "O governo malaio nos enganou" e "Malásia, devolva nossos parentes".

A China cobra da Malásia dados de satélite sobre o avião desaparecido. O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Hangsheng, informou ao embaixador da Malásia em Pequim que já pediu para que a Malásia entregue todos os dados significativos de satélites a respeito do voo MH370.

"Essa [o último dado de satélite] é uma localização remota, longe de quaisquer possíveis locais de pouso", disse o primeiro-ministro malaio na segunda-feira. "Assim, é com profunda tristeza e lamento que devo informá-los que, de acordo com esses novos dados, o voo MH-370 terminou no sul do Oceano Índico", declarou Razak.

Os comentários do premiê foram feitos em um momento em que um navio australiano estava perto de encontrar possíveis destroços de um avião, após uma série crescente de visualizações de objetos flutuando que, acredita-se, sejam parte do Boeing 777.

Os objetos, descritos como "circulares e cinzas ou verdes" e "retangulares laranjas", foram vistos na tarde de segunda-feira, disse o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, acrescentando que três aviões também estavam a caminho da área.

O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu dos radares civis menos de uma hora após ter decolado de Kuala Lumpur rumo a Pequim. Desde então, não houve nenhuma visualização confirmada da aeronave e não há pistas sobre o que deu errado no trajeto.

A atenção e os recursos na busca pelo Boeing 777 mudaram para um trecho cada vez mais estreito do mar revolto do sul do Oceano Índico, milhares de quilômetros distante da rota original do voo.

No início da segunda-feira, a agência de notícias oficial chinesa Xinhua disse que uma aeronave do país modelo Ilyushin IL-76 avistou dois objetos "relativamente grandes" e vários outros menores flutuando dispersos por vários quilômetros.

Além disso, a Marinha dos Estados Unidos está enviando para a área seu detector de caixas-pretas (gravador de voz e dados de voo na cabine) de alta tecnologia. Encontrar esses equipamentos rapidamente é crucial, porque o localizador emite sinais por apenas 30 dias.

"Se forem encontrados destroços, responderemos o mais rápido possível, já que a vida da bateria da caixa-preta é limitada", disse o comandante Chris Budde, chefe de Operações da 7ª Frota dos EUA, em comunicado por e-mail.

Investigadores acreditam que alguém a bordo do voo MH370 tenha desligado os sistemas de comunicação do avião. Um rastreamento parcial de um radar militar mostrou que a aeronave virou para o oeste e cruzou novamente a Península da Malásia, aparentemente sob controle de um piloto habilidoso.

Isso levou os investigadores a cogitar as hipóteses de sequestro ou sabotagem, mas problemas técnicos também não são descartados. Pulsos eletrônicos tênues detectados por um satélite comercial indicam que o avião voou por cerca de 6 horas ou mais, mas não foi possível fazer mais do que localizar seu último sinal em um ou dois vastos arcos de busca ao norte e ao sul do Oceano Índico.

Por G1 - Reuters
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