NOTÍCIA ANTERIOR
Defensoria quer interditar CDP da cidade de Mauá
PRÓXIMA NOTÍCIA
Sesi Mauá tem sessão hoje de Domésticas – O Filme
DATA DA PUBLICAÇÃO 29/07/2013 | Cidade
Família Jacomussi domina Sama, em Mauá, até 2016
Família Jacomussi domina Sama, em Mauá, até 2016 Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
De filho para pai, a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) terá novo superintendente até abril de 2014, mas sob tutela do mesma família. Atual chefe da autarquia, Atila Jacomussi (PCdoB) deixará o cargo seis meses antes da eleição de outubro, na qual contabilizará os votos para deputado estadual. No lugar assumirá seu pai, o vereador Admir Jacomussi (PRP), em um acordo apalavrado com o prefeito Donisete Braga (PT) desde o segundo turno do pleito de 2012.

Terceiro mais votado na eleição para prefeito, Atila – ainda no PPS – foi procurado por Donisete por uma aliança no segundo turno da disputa em Mauá. Com a adesão de 26.520 eleitores (13,35% dos votos válidos), o ex-prefeiturável foi considerado pela cúpula petista como peça fundamental para derrotar a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB).

Posteriormente, a união de forças foi bem-sucedida ao fim da campanha eleitoral. Assim, ficou acordado que a Sama ficaria nas mãos da família Jacomussi durante os quatro anos do governo petista.

Por conta da legislação eleitoral, Atila deixará a superintendência da Sama seis meses antes da eleição de outubro, ou seja, 4 de abril – uma sexta-feira. A partir daí, ele se dedicará somente à campanha de deputado estadual. Há a certeza do grupo político do ex-candidato ao Paço de que o bastão será passado para Admir manter a influência do clã.

O vereador não nega que haja acerto com Donisete para manter o controle da Sama com o seu grupo político. Apesar disso, ele adota um tom cauteloso ao falar sobre a sua transferência do Legislativo para o primeiro escalão do governo municipal. “A gente precisa esperar como vão encaminhar as coisas. Mas, caso ocorra o afastamento (de Atila), supostamente pode ser que seja eu que assuma a Sama. Isso está acertado com Donisete e ele é uma pessoa de palavra”, diz Admir.

Nesse cenário, a família Jacomussi mantém forte a influência de quatro décadas no cenário político de Mauá. Admir, por exemplo, está na sua oitava legislatura. Durante o segundo governo Leonel Damo (PMDB, 2005 a 2008), ele foi secretário de Obras. A sua ausência no Parlamento foi preenchida por Atila em dois mandatos (2005 a 2008 e 2009 a 2012).

Enquanto a troca de cadeiras não ocorre, a parceria familiar na Sama já é colocada em prática. Panfletos e faixas vinculando a atuação de Admir como vereador com atividades da autarquia sob tutela do filho são vistas nas ruas de Mauá. Os informativos atrelam os trabalhos dos dois a operações tapa-buracos e recapeamento.

Admir refuta a hipótese de se beneficiar politicamente do filho no comando da Sama, dizendo que outros vereadores podem fazer propaganda similar com solicitações atendidas pela companhia. “Como não vou divulgar aquilo que estou fazendo? Temos que dar satisfação para a população. Se for para Sama, haverá vários pedidos de vereadores para tapa-buracos e recapeamento”, afirma.

SUPLENTE
Com a saída iminente de Admir da Câmara, o PSC se beneficiará da coligação com PRP na eleição passada. O Pastor Helton Ribeiro é primeiro suplente dessa aliança, com 1.171 votos conquistados – Admir conseguiu angariar 3.318 sufrágios.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7718 dias no ar.