DATA DA PUBLICAÇÃO 06/08/2009 | Setecidades
Família de vítima de gripe suína pretende processar médicos
A família da educadora morta na última semana com gripe suína pretende processar os médicos que prestaram atendimento no Hospital Albert Sabin, em São Caetano. A avaliação é de que houve descaso com a paciente.
Depois de ter procurado médicos particulares, Ana Néri Hernandes, 42 anos, buscou ajuda, no dia 24, no hospital público. Foi acompanhada pela irmã, Maria Cristina Barral Hernandes, 47.
Na unidade de emergência, chegou com febre. Passou por triagem, e foi atendida por um médico. Exames e radiografia teriam despertado a atenção do profissional, que apontou um começo de pneumonia. "Perguntei se não seria o caso de fazer o teste para a gripe suína", diz Maria Cristina.
Um outro médico, responsável pelo setor, foi consultado e descartou a necessidade do teste, alegando, segundo a irmã de Ana Néri, que estes eram realizados apenas para efeito de estatística.
Com as negativas do superior, o primeiro médico sugeriu que ambas procurassem o Hospital Mário Covas, em Santo André. Preferiram seguir para casa. "Imaginei que fosse expor a minha irmã a riscos de contaminação se fosse até outro hospital novamente."
No fim de semana, o quadro piorou. Foram para o Hospital São Caetano, de onde Ana Néri foi transferida para o Hospital Santa Cecília, na Capital. Lá. faleceu no dia 29.
Os familiares foram atendidos posteriormente pelas autoridades sanitárias, e concentram as críticas nos médicos.
Questionada sobre os procedimentos, a Prefeitura informou que a ouvidoria da Secretaria de Saúde está investigando a conduta dos médicos em relação a Ana Néri e que irá se manifestar assim que houver uma conclusão. Ressaltou que a paciente procurou o Hospital Albert Sabin em período em que a referência na região era o Hospital Mário Covas.
Depois de ter procurado médicos particulares, Ana Néri Hernandes, 42 anos, buscou ajuda, no dia 24, no hospital público. Foi acompanhada pela irmã, Maria Cristina Barral Hernandes, 47.
Na unidade de emergência, chegou com febre. Passou por triagem, e foi atendida por um médico. Exames e radiografia teriam despertado a atenção do profissional, que apontou um começo de pneumonia. "Perguntei se não seria o caso de fazer o teste para a gripe suína", diz Maria Cristina.
Um outro médico, responsável pelo setor, foi consultado e descartou a necessidade do teste, alegando, segundo a irmã de Ana Néri, que estes eram realizados apenas para efeito de estatística.
Com as negativas do superior, o primeiro médico sugeriu que ambas procurassem o Hospital Mário Covas, em Santo André. Preferiram seguir para casa. "Imaginei que fosse expor a minha irmã a riscos de contaminação se fosse até outro hospital novamente."
No fim de semana, o quadro piorou. Foram para o Hospital São Caetano, de onde Ana Néri foi transferida para o Hospital Santa Cecília, na Capital. Lá. faleceu no dia 29.
Os familiares foram atendidos posteriormente pelas autoridades sanitárias, e concentram as críticas nos médicos.
Questionada sobre os procedimentos, a Prefeitura informou que a ouvidoria da Secretaria de Saúde está investigando a conduta dos médicos em relação a Ana Néri e que irá se manifestar assim que houver uma conclusão. Ressaltou que a paciente procurou o Hospital Albert Sabin em período em que a referência na região era o Hospital Mário Covas.
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