DATA DA PUBLICAÇÃO 03/06/2015 | Turismo
Família de São Caetano dá origem a ponto turístico do Interior de SP
Gruta do Anjo, em Socorro, pode ser visitada em passeio de pedalinho. Foto: Jessica Marques
Com águas cristalinas, Gruta do Anjo, em Socorro, era ponto de exploração de minério pela família Bortolotti e hoje pode ser visitada
Uma família tradicional de São Caetano foi responsável pela criação de um ponto turístico que atrai cerca de 500 pessoas por final de semana, em Socorro, Interior de São Paulo. Trata-se da Gruta do Anjo, uma beleza criada artificialmente pela extração de minérios realizada por Clemente Bortolotti, na década de 1960.
Na época, a indústria cerâmica estava consolidada em São Caetano. Ladrilhos, telhas, tijolos e porcelanas eram produzidos em grande escala. A família, de origem italiana, aproveitou e investiu em uma empresa de moagem de minérios, que exportava matérias-primas para a produção de vidro e porcelana.
Para evitar o processo burocrático de importação de quartzo e feldspato, o dono do negócio decidiu explorar as regiões de pedras em Socorro. Clemente Bortolotti conseguiu direito de lavra e começou a extração dos minérios.
A lavra do local foi herdada por um dos filhos de Clemente. A empresa de moagem, herdada por seu segundo filho, foi transferida para Socorro devido ao cenário econômico do ABCD. “Em 1995, a extração de minério ficou inviável e decidi investir no turismo”, disse o neto de Clemente, Ângelo Bortolotti Júnior.
As explosões com dinamite feitas para a retirada dos minérios formaram uma gruta com água cristalina, que hoje pode ser visitada em um passeio de pedalinho.
Com os rendimentos da visitação turística da Gruta do Anjo, Júnior construiu uma pousada. “Após 20 anos de trabalho, estamos conseguindo sobreviver com o turismo”, contou. O preço da visitação da gruta é R$ 20, com passeio incluso. Já a diária de um casal na pousada está em torno de R$ 220, exceto em feriados prolongados.
Uma família tradicional de São Caetano foi responsável pela criação de um ponto turístico que atrai cerca de 500 pessoas por final de semana, em Socorro, Interior de São Paulo. Trata-se da Gruta do Anjo, uma beleza criada artificialmente pela extração de minérios realizada por Clemente Bortolotti, na década de 1960.
Na época, a indústria cerâmica estava consolidada em São Caetano. Ladrilhos, telhas, tijolos e porcelanas eram produzidos em grande escala. A família, de origem italiana, aproveitou e investiu em uma empresa de moagem de minérios, que exportava matérias-primas para a produção de vidro e porcelana.
Para evitar o processo burocrático de importação de quartzo e feldspato, o dono do negócio decidiu explorar as regiões de pedras em Socorro. Clemente Bortolotti conseguiu direito de lavra e começou a extração dos minérios.
A lavra do local foi herdada por um dos filhos de Clemente. A empresa de moagem, herdada por seu segundo filho, foi transferida para Socorro devido ao cenário econômico do ABCD. “Em 1995, a extração de minério ficou inviável e decidi investir no turismo”, disse o neto de Clemente, Ângelo Bortolotti Júnior.
As explosões com dinamite feitas para a retirada dos minérios formaram uma gruta com água cristalina, que hoje pode ser visitada em um passeio de pedalinho.
Com os rendimentos da visitação turística da Gruta do Anjo, Júnior construiu uma pousada. “Após 20 anos de trabalho, estamos conseguindo sobreviver com o turismo”, contou. O preço da visitação da gruta é R$ 20, com passeio incluso. Já a diária de um casal na pousada está em torno de R$ 220, exceto em feriados prolongados.
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