DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2009 | Cidade
Família de paciente em coma segue sem auxílio público
O drama do ex-gerente de posto de gasolina que está em coma desde 2005, exposto em reportagem de ontem no Diário, despertou a solidariedade da população, mas manteve insensível a Prefeitura de Mauá. A família permanece sem resposta aos lamentos por falta de atendimento e de material médico-hospitalar.
O empenho das irmãs e da mãe é a única coisa que mantém vivo Francisco Carlos Jardim, 53 anos. Ele entrou em coma vegetativo há quatro anos e, desde fevereiro de 2006, faz parte do programa de internação domiciliar de Mauá. Porém, recebeu visita médica apenas uma vez neste ano, há dois meses. Enfermeiros não aparecem mais. Material hospitalar e remédios também não chegam à residência, apesar dos inúmeros pedidos.
A indiferença da Prefeitura chamou a atenção dos familiares de Francisco, que contavam com o auxílio após virem a público mostrar indignação com o abandono. "Esperávamos que nos ajudassem, mas isso não aconteceu", diz a irmã do ex-gerente, Elza Souza Jardim, 50 anos, dona de casa.
O descaso com Francisco é também sintoma da falência do Programa Saúde da Família em Mauá, desmantelado no ano passado e ainda em reestruturação. Já a falta de sensibilidade da gestão atual é vista com incredulidade por quem aguardava auxílio. "Tinha esperança de que alguém desse uma luz. Ficamos como quem pede esmolas", lamenta outra das irmãs, a costureira Maria Cecília Jardim, 52 anos.
O drama de quem mantêm o irmão com doações e quase 70% da renda familiar comoveu interessados em ajudá-los de alguma forma. Porém, o auxílio da Prefeitura é visto como de grande importância. "Nem com ordem judicial se manifestam. Isso é um descaso", diz Maria Cecília.
O empenho das irmãs e da mãe é a única coisa que mantém vivo Francisco Carlos Jardim, 53 anos. Ele entrou em coma vegetativo há quatro anos e, desde fevereiro de 2006, faz parte do programa de internação domiciliar de Mauá. Porém, recebeu visita médica apenas uma vez neste ano, há dois meses. Enfermeiros não aparecem mais. Material hospitalar e remédios também não chegam à residência, apesar dos inúmeros pedidos.
A indiferença da Prefeitura chamou a atenção dos familiares de Francisco, que contavam com o auxílio após virem a público mostrar indignação com o abandono. "Esperávamos que nos ajudassem, mas isso não aconteceu", diz a irmã do ex-gerente, Elza Souza Jardim, 50 anos, dona de casa.
O descaso com Francisco é também sintoma da falência do Programa Saúde da Família em Mauá, desmantelado no ano passado e ainda em reestruturação. Já a falta de sensibilidade da gestão atual é vista com incredulidade por quem aguardava auxílio. "Tinha esperança de que alguém desse uma luz. Ficamos como quem pede esmolas", lamenta outra das irmãs, a costureira Maria Cecília Jardim, 52 anos.
O drama de quem mantêm o irmão com doações e quase 70% da renda familiar comoveu interessados em ajudá-los de alguma forma. Porém, o auxílio da Prefeitura é visto como de grande importância. "Nem com ordem judicial se manifestam. Isso é um descaso", diz Maria Cecília.
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