DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2011 | Setecidades
Faltam maternidades em São Bernardo
Com um déficit de pelo menos cinco partos por dia, São Bernardo sofre com a falta de leitos em maternidades tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde. Pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a maternidade do HMU (Hospital Municipal Universitário) é a única disponível no município, e está trabalhando muito acima da capacidade, o que prejudica o atendimento das gestantes.
Por mês, cerca de 400 partos são realizados no HMU, quando o volume não deveria ultrapassar os 250 nascimentos. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Arthur Chioro, a situação é transitória e será equacionada com a inauguração do Hospital de Clínicas, prevista para o segundo semestre de 2012.
Até lá, o secretário assinou um acordo com o governo do Estado, que se propôs a reservar 140 partos por mês no Hospital Estadual Serraria, em Diadema, e mais 90 partos no Hospital Regional Sul, na Capital. No entanto, na prática, apenas 73 partos de gestantes de São Bernardo foram aceitos no Serraria em abril, e quatro no Regional Sul, que fica em Santo Amaro.
“O Estado está descumprindo o acordo que firmou com a gente. Houve um convênio que foi assinado, e que não serviu para quase nada. Isso só sobrecarrega ainda mais a nossa situação no HMU, que está atendendo em condições péssimas. Ano passado o Mário Covas fechou as portas para as gestantes, e estamos ficando desamparados”, afirmou o secretário.
Sem alternativa, a diarista Eva de Fátima da Silva, 40 anos, moradora de São Bernardo, deu à luz no Hospital Serraria em dezembro do ano passado, e disse que só soube da transferência de local da cirurgia no dia em que entrou em trabalho de parto. “Até aquele dia o que eu sabia é que o meu bebê iria nascer no HMU. Era o que queria, que ele nascesse na minha cidade. No Serraria tinha muita gente e me senti um pouco esquecida pelos médicos e enfermeiros.”
Rede privada - As mães e futuras mães que possuem atendimento na rede privada de saúde de São Bernardo passam pelo mesmo problema. Depois que os hospitais Neomater, Baeta Neves, São Bernardo e Príncipe Humberto fecharam, a alta demanda dos partos não foi absorvida pelos hospitais privados que restaram.
“Até para os médicos essa é uma situação muito desvantajosa. Muitas vezes temos de ir acompanhar o parto e visita em hospitais longe na Capital, e acaba não valendo a pena do ponto de vista financeiro. É muito ruim as mães não poderem ter seus filhos na sua cidade, e São Bernardo é uma cidade grande, não poderia ficar sem essa assistência”, explica o representante de São Bernardo na Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, Carlos Bragatto.
Estadual - O Hospital Serraria, em Diadema, é única unidade estadual que atende toda a Região, com 34 leitos. O outro hospital estadual, o Mário Covas, em Santo André, não realiza partos. Somando todas as maternidades do ABCD, há 196 leitos públicos (municipais) disponíveis.
Por mês, cerca de 400 partos são realizados no HMU, quando o volume não deveria ultrapassar os 250 nascimentos. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Arthur Chioro, a situação é transitória e será equacionada com a inauguração do Hospital de Clínicas, prevista para o segundo semestre de 2012.
Até lá, o secretário assinou um acordo com o governo do Estado, que se propôs a reservar 140 partos por mês no Hospital Estadual Serraria, em Diadema, e mais 90 partos no Hospital Regional Sul, na Capital. No entanto, na prática, apenas 73 partos de gestantes de São Bernardo foram aceitos no Serraria em abril, e quatro no Regional Sul, que fica em Santo Amaro.
“O Estado está descumprindo o acordo que firmou com a gente. Houve um convênio que foi assinado, e que não serviu para quase nada. Isso só sobrecarrega ainda mais a nossa situação no HMU, que está atendendo em condições péssimas. Ano passado o Mário Covas fechou as portas para as gestantes, e estamos ficando desamparados”, afirmou o secretário.
Sem alternativa, a diarista Eva de Fátima da Silva, 40 anos, moradora de São Bernardo, deu à luz no Hospital Serraria em dezembro do ano passado, e disse que só soube da transferência de local da cirurgia no dia em que entrou em trabalho de parto. “Até aquele dia o que eu sabia é que o meu bebê iria nascer no HMU. Era o que queria, que ele nascesse na minha cidade. No Serraria tinha muita gente e me senti um pouco esquecida pelos médicos e enfermeiros.”
Rede privada - As mães e futuras mães que possuem atendimento na rede privada de saúde de São Bernardo passam pelo mesmo problema. Depois que os hospitais Neomater, Baeta Neves, São Bernardo e Príncipe Humberto fecharam, a alta demanda dos partos não foi absorvida pelos hospitais privados que restaram.
“Até para os médicos essa é uma situação muito desvantajosa. Muitas vezes temos de ir acompanhar o parto e visita em hospitais longe na Capital, e acaba não valendo a pena do ponto de vista financeiro. É muito ruim as mães não poderem ter seus filhos na sua cidade, e São Bernardo é uma cidade grande, não poderia ficar sem essa assistência”, explica o representante de São Bernardo na Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, Carlos Bragatto.
Estadual - O Hospital Serraria, em Diadema, é única unidade estadual que atende toda a Região, com 34 leitos. O outro hospital estadual, o Mário Covas, em Santo André, não realiza partos. Somando todas as maternidades do ABCD, há 196 leitos públicos (municipais) disponíveis.
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