DATA DA PUBLICAÇÃO 24/02/2013 | Cidade
Faltam kits de glicemia em Mauá
Foto: Divulgação - Diário Online
Portadores de diabetes de Mauá que forem até as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para retirar os kits de testes de glicemia (lancetas e tiras glicêmicas) voltarão de mãos vazias. A reclamação é do professor Adalberto da Roz, 47 anos. A equipe do Diário entrou em contato com quatro UBSs: Jardim Oratório, Jardim Paranavaí, Jardim Primavera e Jardim Zaíra e confirmou que, de fato, o kit está indisponível.
Diabético há 12 anos, Roz comparece todo mês desde 2005 à UBS São João por causa das tiras de glicemia. EMPessoas que têm diabetes e dependem de insulina realizam testes todos os dias, uma ou mais vezes. No caso do professor, ele precisa testar sua glicemia pela manhã, tarde e noite antes de aplicar a insulina. Caso o aparelho que mede aponte que o índice glicêmico está acima do permitido, além da insulina habitual, também deve ser aplicada a insulina rápida, que provoca a queda do nível de açúcar no sangue prontamente.
"Não pedi para ser diabético. Entrei em contato com a Secretaria de Saúde e eles informaram que pode ser que o kit chegue em março. A questão é que a diabetes é uma doença prioritária. Não é uma simples dor de cabeça", desabafou.
Enquanto isso, para fazer os testes diários, Roz gasta, em média, R$ 200 ao mês, já que uma embalagem com 100 tiras de glicemia custa entre R$ 100 e R$ 200, dependendo da marca. "Todo ano acontece a mesma coisa. Espero que seja tomada alguma atitude, pois a Saúde está deixando a desejar há muitos anos em Mauá", criticou.
Questionada, a Prefeitura informou que como toda a demanda para os kits de teste de glicemia foi atendida em dezembro, o estoque ficou zerado. Disse ainda que para efetuar o pedido deste ano foram necessários aguardar o fechamento contábil de 2012 e a liberação orçamentária.
Segundo a administração, o pedido de mais kits já foi encaminhado à empresa fornecedora e, durante o próximo mês, a situação deverá ser normalizada no município.
Diabético há 12 anos, Roz comparece todo mês desde 2005 à UBS São João por causa das tiras de glicemia. EMPessoas que têm diabetes e dependem de insulina realizam testes todos os dias, uma ou mais vezes. No caso do professor, ele precisa testar sua glicemia pela manhã, tarde e noite antes de aplicar a insulina. Caso o aparelho que mede aponte que o índice glicêmico está acima do permitido, além da insulina habitual, também deve ser aplicada a insulina rápida, que provoca a queda do nível de açúcar no sangue prontamente.
"Não pedi para ser diabético. Entrei em contato com a Secretaria de Saúde e eles informaram que pode ser que o kit chegue em março. A questão é que a diabetes é uma doença prioritária. Não é uma simples dor de cabeça", desabafou.
Enquanto isso, para fazer os testes diários, Roz gasta, em média, R$ 200 ao mês, já que uma embalagem com 100 tiras de glicemia custa entre R$ 100 e R$ 200, dependendo da marca. "Todo ano acontece a mesma coisa. Espero que seja tomada alguma atitude, pois a Saúde está deixando a desejar há muitos anos em Mauá", criticou.
Questionada, a Prefeitura informou que como toda a demanda para os kits de teste de glicemia foi atendida em dezembro, o estoque ficou zerado. Disse ainda que para efetuar o pedido deste ano foram necessários aguardar o fechamento contábil de 2012 e a liberação orçamentária.
Segundo a administração, o pedido de mais kits já foi encaminhado à empresa fornecedora e, durante o próximo mês, a situação deverá ser normalizada no município.
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