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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/06/2009 | Cidade
Falta merenda em escola de Mauá
Estudantes da Escola Estadual Washington Vita, no Parque São Vicente, em Mauá, estão há quase um mês sem merenda escolar e ainda fazem multirões de limpeza para manter as salas de aula em ordem. De acordo com o relato de pais, alunos e de representantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores da Rede Estadual de Ensino), o governo do Estado cancelou os contratos com as empresas terceirizadas que prestavam os serviços de limpeza e cozinha.

A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação informou que o problema da falta de merenda será resolvido nos próximos dias. Em nota, o órgão garantiu que “no dia 17/06 será realizado um chamamento público para preencher as duas vagas de agente de serviço” existentes na unidade de ensino.

O professor da escola e representante da Apeoesp, Francisco Gomes dos Santos, disse que os alunos passam o período escolar sem nenhuma refeição fornecida pela escola. “Eles têm de comprar lanches na cantina. Além disso, só existe uma pessoa para fazer a limpeza das salas e por isso os alunos têm de fazer um multirão de limpeza”, denunciou. O professor disse que a Apeoesp questionou a Diretoria de Ensino sobre os problemas, mas até o momento nenhuma resposta foi encaminhada à associação dos professores. Sobre a limpeza, a nota do Estado informa que “a Secretaria desconhece problemas relacionados à limpeza das escolas na diretoria de Mauá”.

Merenda seca - A Secretaria Estadual da Educação informou também que a dirigente de ensino de Mauá orientou a direção da unidade a servir merenda seca, que não necessita de preparo, até a contratação dos novos funcionários. Adolescentes ouvidos pelo ABCD MAIOR não confirmaram a medida. “A gente compra salgadinhos e refrigerantes no intervalo”, contou a estudante da 8ª série do ensino fundamental, Natalia Martins, 13 anos.

Vassoura - Outro aluno, Guilherme Souza, 15 anos, confirmou a existência de multirões de limpeza. “Acontece ao menos duas vezes por semana, sempre nas aulas de ensino religioso”, explicou. “Se a gente não pega na vassoura, a sala fica muito suja, não tem como estudar aqui”, disse outra estudante do ensino fundamental, Franciele Andrade, 13 anos.

Apesar de alguns pais terem denunciado a situação da escola sem se identificarem, a notícia pegou alguns de surpresa. A dona de casa Regina Kwaca Souza disse que a diretoria do colégio informou os pais sobre a falta da merenda. “Mas nada foi dito sobre a realização de faxina. Nunca permitiria que meu filho saísse de casa para limpar sala de aula. É uma obrigação do Estado”, disse.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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