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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/01/2009 | Cidade
Falta manutenção em terminais de ônibus do Grande ABC
Falta de acessibilidade e manutenção adequada são os principais problemas encontrados nos terminais de ônibus da região pelo engenheiro urbanista Luiz Sergio Mendonça, do Centro Universitário da FEI, de São Bernardo, que acompanhou uma equipe do Diário aos principais terminais do Grande ABC.

O especialista avaliou os terminais Piraporinha e parada Eldorado, em Diadema; José Stella e Central, em Mauá; Terminal João Setti, em São Bernardo; Tersa (Terminal Rodoviário de Santo André), Expresso Guarará e Terminal Rodoviário Prefeito Celso Daniel, em Santo André, além da atual Rodoviária de Ribeirão Pires - e as novas instalações do terminal que está prestes a ser inaugurado - e do Terminal Rodoviário Nicolau Delic, em São Caetano.

Em quase todos os espaços, os problemas são comuns e, algumas vezes fáceis de resolver, como a simples limpeza. Mas a falta de manutenção resulta, por exemplo, em sinalização falha, como a ausência de faixas de travessia ou de placas que orientem tanto motoristas como pedestres.

Em Mauá, os terminais em piores condições são o José Stella, no Jardim Guapituba, e o Central. O espaço do Jardim Guapituba não oferece segurança nem serviço de informações aos usuários, além de não ter nenhuma faixa de travessia de pedestres. A parada de ônibus não apresenta condições adequadas de pavimentação e sinalização. A situação do local é de abandono.

No terminal Central de Mauá, a falta de sinalização e a iluminação falha fazem com que a movimentação seja confusa dentro do espaço.

A análise feita pelo especialista também considerou o entorno das estações, como o acesso de ruas próximas e o calçamento. "É de extrema importância que as calçadas tenham poucos obstáculos, para que o acesso tenha sucesso, principalmente, para os portadores de necessidades especiais", explicou Mendonça.

Na parada de ônibus do Jardim Eldorado, em Diadema, o descuido é nítido. Os abrigos para os passageiros estão destelhados e enferrujados. Já no Terminal Metropolitano de Piraporinha, o portador de necessidades especiais sofre dificuldades antes mesmo de entrar nele, pois tem de enfrentar degraus.

Mauá vai reformular sistema de transporte

O secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira, admitiu todos os problemas de má conservação e atendimento nos dois terminais da cidade e manifestou que a administração fará uma reformulação do sistema. "Pretendemos diminuir o terminal do Centro e criar outros menores nos bairros. A questão da segurança se agrava devido à iluminação, que é ruim. Vamos tentar aumentar a frequência dos guardas municipais por lá."

Apesar de não estipular um prazo, o secretário disse que em breve serão feitas demarcações do solo do terminal Central para melhoria da sinalização e colocação de telhas translúcidas, além de colocar mais agentes de trânsito no local. "O modelo de hoje não é o que queremos", afirmou.

Sobre as condições de manutenção do Terminal Piraporinha, em Diadema, administrado pela empresa Metra, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) informou que a limpeza da estrutura metálica é de responsabilidade da Prefeitura, que terceirizou o serviço. Quanto ao telhado, que segundo o engenheiro Luiz Sergio Mendonça apresenta pontos que indicam vazamento de água, a empresa salientou que foi feita impermeabilização há dois anos. Para chamar mais a atenção dos usuários, a EMTU está reformulando a comunicação visual de todas as placas, utilizando a cor amarela.

As faixas de pedestres, que são pouco respeitadas devido às más condições de visibilidade e até de confinamento das áreas que dividem o espaço dos ônibus e das pessoas, são pintadas pela Metra de acordo com cronograma.

Ao ser questionada sobre as condições ruins da parada do bairro Eldorado, em Diadema, a Prefeitura informou que, como o abrigo está em área de manancial, a administração deve firmar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para a construção de uma estação com baias para os ônibus, coberturas de espera para passageiros, além de praça com playground e arborização.

A SBCTrans (Consórcio São Bernardo Transportes), que administra o Terminal Rodoviário João Setti, em São Bernardo, informou que desde dezembro está pintando o local. Sobre a retirada de alguns bancos, a empresa alegou que foi um pedido dos usuários para a disponibilidade de maior espaço para bagagens.

A Prefeitura de Santo André informou que para comentar os problemas levantados teria de enviar fiscais ao local. A Prefeitura de São Caetano foi contatada mas não se manifestou.

Em Ribeirão Pires, o antigo terminal está sem limpeza, vigilância e áreas de confinamento adequadas para os pedestres e o acúmulo de camelôs atrapalha a passagem das pessoas. Problemas que devem ser resolvidos com a inauguração da futura estação - que deve ser entregue ainda este ano.

Por Kelly Zucatelli - Diário do Grande ABC
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