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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/01/2009 | Cidade
Falta de remédios persiste na rede pública de Mauá
A falta de remédios na rede pública de Mauá persiste, tanto nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), quanto no Hospital Doutor Radamés Nardini. O secretário de Saúde, Paulo Eugênio, ainda não conseguiu cumprir o prometido no início da semana, quando disse que os medicamentos voltariam a ser distribuídos nessa sexta-feira. Ainda não há previsão de quando o problema será resolvido.

Os próprios funcionários das unidades de Saúde disseram trabalhar com péssimas condições de infraestrutura. "Não temos esparadrapos, linhas para suturas, luvas, equipos (tubos para infusão de drogas ou soro), gel para eletrocardiograma, fraldas geriátricas, além de diversos medicamentos considerados básicos", disse uma enfermeira que trabalha há nove anos no Nardini.

Ontem, os responsáveis pela farmácia do hospital fizeram um pedido dos medicamentos necessários e receberam a lista de volta com poucos remédios. Entre os medicamentos que faltam na farmácia do hospital estão: furosemida, buscopan composto, glicose, berotec, dipirona, tilenol, vitamina C e complexo B, entre outros.

Na UBS São João, a situação não é diferente. Falta cefalexina (antibiótico), dipirona (anti-inflamatório), loratadina (antialérgico), entre outros.

O médico que trabalha no local há vários anos conta que tem sido difícil atender a população. "Faltam medicamentos básicos para tosse, vômito e dores na coluna."

A farmácia da UBS Zaíra 2 não recebe medicamentos há seis meses. Falta tudo. O descaso é tão grande que funcionários colaram lista de preços de medicamentos vendidos por uma farmácia popular.

A população não encontra nenhum antibiótico ou mesmo remédios para quem sofre de diabetes, problemas de pressão arterial ou doenças cardíacas.

A dona de casa Valdelice Maria da Conceição, 61, não conseguiu pegar nenhum dos cinco medicamentos que utiliza. "Se for comprar, vou gastar mais de R$ 100 e dependo disso para sobreviver", disse.

A Secretaria de Saúde de Mauá informou que ainda está fazendo a cotação de preços. O secretário Paulo Eugênio informou que ainda não conseguiu saber o quanto será necessário comprar. A alegação da Prefeitura é que a Home Care, antiga gerenciadora, teria levado os relatórios de consumo no passado e que isso é necessário para fazer o contrato com responsabilidade.

Por Emerson Coelho e William Cardoso - Diário do Grande ABC / Foto: blogbeta.uncovering.org
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