DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2013 | Cidade
Falta de recursos faz auditoria da Sama naufragar antes mesmo de ser criada
Foto: Andréa Iseki/DGABC
Por falta de recursos, a alardeada auditoria da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) não ocorrerá neste ano, frustrando os planos do superintendente, Atila Jacomussi (PCdoB). Segundo o diretor administrativo e financeiro da companhia, José Viana Leite, a gestão trabalhará para adaptar o Orçamento de 2014 para a contratação de uma empresa a fim de apurar irregularidades nos contratos da autarquia nos últimos dez anos.
A planilha financeira da Sama para este ano é projetada em R$ 63,4 milhões, mas o percalço da administração são os gastos com serviços prestados à autarquia. Somente com a Oestevalle Pavimentações e Contratações Ltda, o custo é de R$ 13,5 milhões.
Viana Leite aponta que, por conta do cenário, a companhia queria despender no máximo R$ 150 mil pelo pente-fino. Mas somente a FGV (Fundação Getulio Vargas) fez o orçamento para a apuração, no valor de R$ 300 mil.
“Não vamos ter como fazer a auditoria neste ano, porque os recursos orçamentários da Sama não permitem novas despesas que não sejam essenciais para fechar as contas ao fim do ano. Mas vamos estabelecer nova planilha (financeira para 2014) até setembro com a auditoria como meta”, projeta o diretor. A Sama tem expectativa orçamentária para o próximo ano em R$ 80,3 milhões.
Futuro candidato a deputado estadual em 2014, Atila tinha no pente-fino dos contratos da última década uma bandeira para ascender sua avaliação popular.
A auditoria na Sama teria na mira aliados do prefeito Donisete Braga (PT) que passaram pela chefia da companhia. Entre eles, estão o ex-vice-prefeito Márcio Chaves (PT), os vereadores Alberto Betão Pereira Justino e Chiquinho do Zaíra (ambos do PTdoB) e o secretário de Segurança Pública, Carlos Thomaz (PSB).
Em contrapartida, outro alvo seria Diniz Lopes (PR), que também visa a Assembleia Legislativa em 2014. Ele foi superintendente da Sama entre 2009 e 2012.
Viana Leite promete que os trabalhos de Atila em 2013 frente à Sama também serão analisados na futura auditoria. “Vamos incluir também, porque queremos trabalhar dentro da legalidade e o interesse é da autarquia e não das pessoas”, garante.
A planilha financeira da Sama para este ano é projetada em R$ 63,4 milhões, mas o percalço da administração são os gastos com serviços prestados à autarquia. Somente com a Oestevalle Pavimentações e Contratações Ltda, o custo é de R$ 13,5 milhões.
Viana Leite aponta que, por conta do cenário, a companhia queria despender no máximo R$ 150 mil pelo pente-fino. Mas somente a FGV (Fundação Getulio Vargas) fez o orçamento para a apuração, no valor de R$ 300 mil.
“Não vamos ter como fazer a auditoria neste ano, porque os recursos orçamentários da Sama não permitem novas despesas que não sejam essenciais para fechar as contas ao fim do ano. Mas vamos estabelecer nova planilha (financeira para 2014) até setembro com a auditoria como meta”, projeta o diretor. A Sama tem expectativa orçamentária para o próximo ano em R$ 80,3 milhões.
Futuro candidato a deputado estadual em 2014, Atila tinha no pente-fino dos contratos da última década uma bandeira para ascender sua avaliação popular.
A auditoria na Sama teria na mira aliados do prefeito Donisete Braga (PT) que passaram pela chefia da companhia. Entre eles, estão o ex-vice-prefeito Márcio Chaves (PT), os vereadores Alberto Betão Pereira Justino e Chiquinho do Zaíra (ambos do PTdoB) e o secretário de Segurança Pública, Carlos Thomaz (PSB).
Em contrapartida, outro alvo seria Diniz Lopes (PR), que também visa a Assembleia Legislativa em 2014. Ele foi superintendente da Sama entre 2009 e 2012.
Viana Leite promete que os trabalhos de Atila em 2013 frente à Sama também serão analisados na futura auditoria. “Vamos incluir também, porque queremos trabalhar dentro da legalidade e o interesse é da autarquia e não das pessoas”, garante.
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