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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2009 | Cidade
Falta de projeto deve levar Mauá a perder R$ 540 mil da União
Embora a Saúde de Mauá esteja enfrentando um cenário de caos, sem médicos e remédios e com atendimento precário no Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini, a Prefeitura corre o risco de perder verba federal de R$ 540 mil nos próximos dias. Motivo: atraso no investimento.

A União liberou na semana passada uma das parcelas, no valor de R$ 108 mil, para a construção de Unidade Básica de Saúde. No entanto, a subvenção é referente a convênio assinado há cinco anos, durante a segunda gestão do atual prefeito Oswaldo Dias (PT). Por isso, se não for utilizada até o dia 30 de novembro, terá de ser devolvida aos cofres federais.

A novela da construção do posto, que funcionaria na Vila Vitória, arrasta-se desde 8 de janeiro de 2004, data da publicação do convênio. Apesar de a verba ter sido solicitada pela gestão petista, a construção só foi iniciada em 2006, durante a gestão do ex-prefeito Leonel Damo. Vizinhos alertam que a placa, retirada do local há cerca de um ano, advertia que seriam necessários 180 dias para o término da estrutura, mas o prédio foi abandonado pelo poder público seis meses após o início das obras.

Vizinhos afirmam que o local, hoje usado como abrigo por mendigos, é motivo de preocupações. "Não podemos mais deixar carros. Já presenciamos assaltos e já invadiram garagens por aqui", conta Vanilda da Silva Moreira, moradora da Vila Vitória há cinco anos.

Vizinha do prédio abandonado, Lúcia Marinho de Freitas conta que os moradores fizeram um abaixo-assinado, protocolado na Prefeitura, solicitando providências. "Eles só vieram até aqui e tiraram a placa e as madeiras que protegiam o prédio. Trocou o prefeito e nada foi feito para retomar as obras", reclama.

A Prefeitura não quis se pronunciar sobre o assunto, mas membros da administração alertaram que a paralisação na obra aconteceu por problemas em conseguir a certidão negativa de débitos. Após assumir a administração, o pouco tempo para adequação dos projetos também teria dificultado a retomada da construção.

A ex-prefeita de Ribeirão Pires e atual coordenadora de projetos de Mauá, Maria Ines Soares, teria conseguido com o governo federal a liberação de parte do valor, mas sem aumentar o prazo para regularização de documentos, o que tornam nulas as chances de a Prefeitura terminar o posto com verba federal. Procurada, Maria Inês não quis comentar o assunto.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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