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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/06/2012 | Economia
Falta de novo combustível trava venda de caminhões
Falta de novo combustível trava venda de caminhões  Diesel S50 deve ser usado nos caminhões com motores Euro 5, que atendem a nova lei de redução de poluentes. Foto: Luciano Vicioni
Diesel S50 deve ser usado nos caminhões com motores Euro 5, que atendem a nova lei de redução de poluentes. Foto: Luciano Vicioni
Empresa e caminhoneiro autônomo alegam que o abastecimento do diesel S50 é limitado

O combustível que abastece os novos motores de caminhões, o Diesel S50, é apontado como importante fator para a queda nas vendas de caminhões com o motor Euro 5. O principal problema é a capacidade de distribuição do novo combustível, que preocupa frotistas e donos de postos, já que o S50 não é encontrado com facilidade para o abastecimento.

Os empresários do setor de transportes e caminhoneiros autônomos ainda estão receosos em renovar a frota com a nova tecnologia, que emite menos poluente e passou a ser obrigatória nos caminhões a partir de 2012. O custo do novo modelo, que encareceu cerca de 15%, aliado aos poucos pontos de venda do diesel S50, além do preço mais elevado do combustível específico, são algumas das justificativas para a resistência à compra.
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“Os motoristas temem percorrer longas distâncias e ficar sem local para abastecer. São poucos os postos que oferecem este tipo de diesel, além de o produto ser mais caro. A tecnologia é excelente, mas todos estão adiando ao máximo por conta de todos esses fatores”, explicou o presidente do Sindicato Nacional dos Cegonheiros, José Ronaldo Marques da Silva.

A ANP (Agência Nacional do Petróleo) determinou que, a partir de janeiro, três mil postos teriam obrigatoriedade em revender o S50 e o aditivo Arla 32, que é necessário ser usado com o combustível em alguns modelos. Hoje são 3.696 postos obrigatórios e 722 voluntários.

Do total de postos, cerca de 7 mil são de bandeira BR e apenas 1.300 possuem o S50.
No ABCD são apenas 14 postos (veja quadro). A expectativa da ANP é de que até 2015 a maioria dos postos revenda os produtos. A Petrobras informou que não falta combustível, e sim há baixa procura pelo produto.

O litro do S50 custa em média R$ 0,12 mais que o diesel convencional, informou a Petrobras. E as vendas deste combustível representam apenas 6% do total de diesel da estatal.

Novo cenário - “A expectativa é que no segundo semestre as vendas sejam melhores. Com o fim dos estoques do modelo anterior de caminhões, o Euro 3, os frotistas estão renovando e com isso a procura pelo diesel já aumentou em alguns locais. Com mais caminhões deste modelo nas ruas, os postos se adaptam a receber o novo diesel”, explicou Gilberto Soares dos Anjos, gerente de um posto revendedor de São Bernardodo, que comercializa o S50. O posto revendia seis mil litros desde janeiro, volume que saltou para 13 mil litros em maio.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, afirmou no início do ano que buscaria diálogo com as distribuidoras para conhecer a ampliação da rede. Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas de caminhões caíram 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado e a produção, 30%. O ABCD é responsável pela fabricação de 55% de caminhões do País. “Se os caminhoneiros estão enfrentando este problema, precisamos dialogar para que seja resolvido e o setor volte a produzir”, afirmou Nobre.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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